| 28/06/2007 14h53min
O técnico do Fluminense, Renato Portaluppi, esquentou ainda mais o clima para o clássico de sábado contra o Botafogo. Na manhã desta quinta, após o treino nas Laranjeiras, o treinador respondeu ao supervisou alvinegro, Márcio Thompson, que acusou o tricolor de agir nos bastidores para impedir que o time fizesse o treino de reconhecimento do Estádio Engenhão, palco do duelo.
– Eu não quero entrar nesse detalhe, pois eu não gosto de fazer papel de Big Brother, ou seja, fazer gente desconhecida aparecer. O que eu falei é que o gramado não está maravilhoso e que se o Botafogo fosse treinar lá, o Fluminense teria que treinar também, o que seria prejudicial para o espetáculo. Esse mauricinho que está falando muito no sábado não vai jogar nem entrar em campo – disse Renato.
O treinador aproveitou para ironizar as críticas feitas pelo dirigente alvinegro ao planejamento do Fluminense, que segundo ele estaria atrapalhando o clássico. Em resposta, Renato cutucou os rivais com a recente conquista da Copa do Brasil pelo time das Laranjeiras.
– Quem está falando do nosso planejamento está equivocado, mas talvez a gente esteja com o nosso tempo um pouco apertado porque estamos planejando a colocação da faixa de campeão, algo que o Botafogo não tem feito nos últimos tempos – provocou o treinador.
As declarações de Renato Gaúcho devem fazer aumentar o ódio que boa parte da torcida botafoguense tem do treinador, ainda por causa de sua participação como jogador na final do Campeonato Brasileiro de 1992. Na ocasião, Renato era ponta-direita do Alvinegro, que perdeu do Flamengo o primeiro jogo da decisão por 3 a 0 e no dia seguinte Renato se deixou fotografar no churrasco de comemoração dos flamenguistas.
O fato irritou a diretoria do Botafogo e o então presidente Emil Pinheiro, que tinha tirado Renato do Flamengo a peso de ouro, dispensou o atleta, até hoje considerado pessoa não grata em General Severiano. No ano passado, quando se especulava a contratação de Renato para ser técnico do Botafogo, o vice-presidente de futebol do clube, Carlos Augusto Montenegro, lembrou o episódio e vetou o possível acerto.
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