Uma vitória diante do Joinville na noite desta quinta-feira, às 20h, na Arena, garante a Chapecoense na Série D do Campeonato Brasileiro e calendário para o segundo semestre do ano, além da continuidade do departamento de futebol. Por isso, o jogo é considerado pela direção do clube como a decisão de um título.

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— Se para eles é jogo de vida ou morte para nós também é — disse o técnico Mauro Ovelha.

Com uma vitória, a Chapecoense iria a oito pontos no quadrangular semifinal do Estadual, abriria sete pontos de vantagem sobre o Joinville e decidiria a vaga na final contra o Criciúma, em Chapecó. O adversário da decisão já está confirmado: o Avaí fez 3 a 2 no Tigre e é o primeiro finalista do Estadual.

— Nos preparamos para fazer um grande jogo — disse Ovelha, que venceu os três confrontos realizados até agora contra o time do Norte.

Mesmo assim, o treinador prega respeito ao adversário. 

— Eles tem um grupo forte, de qualidade e com um novo treinador, o que sempre é uma motivação a mais — afirmou Ovelha.

Para o jogo desta quinta-feira, ele não poderá contar com os zagueiros Anderson Lima e Rafael Morisco, além do volante Everton Cézar. O atacante Beá, com problemas familiares, que já não atuou em Chapecó, também está fora.

JEC tenta reagir

O Joinville, por sua vez, tenta reagir definitivamente na competição. Para entrar na briga pelo título e conquistar a vaga na Série D, o JEC precisa vencer os três jogos do returno do quadrangular semifinal. Missão que não parece impossível para o técnico Sergio Ramirez, contratado para substituir Gelson Silva.

Ramirez teve apenas dois dias para trabalhar a equipe, que não vence há sete rodadas. A principal novidade no time é a entrada do jovem Aldair. Ele joga no lugar de Marcelo Silva, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, formando dupla de ataque com Lima. Já o meia Valdeir foi barrado por Ramirez. Na lateral-esquerda, Chiquinho receberá uma nova oportunidade.