O meia Ronaldinho Gaúcho, do Milan, afirmou que, após os jogos e treinos, gosta de ir para boates, porque "é para isso que elas existem". No entanto, o jogador disse que isso não justifica sua fama de baladeiro, como ficou marcado em sua passagem pelo Barcelona.

– Após o trabalho, gosto de me divertir. E as boates existem para isso – afirmou o jogador em declarações publicadas nesta sexta pelo jornal italiano La Stampa.

O brasileiro insiste em que a fama de gostar que lhe é atribuída é fantasia de certos jornalistas e que ele, na verdade, é muito normal. O atacante declarou que, em seus últimos tempos no Barça, não teve qualquer problema com o então técnico, o holandês Frank Rijkaard.

– Os últimos meses no Barcelona foram um inferno por outro motivo. Estava com problemas em um adutor – afirmou.

– Não achava que havia alguém mais acolhedor que os catalães. No entanto, os milanistas são. Foi uma surpresa boa – ressaltou o meia, ao comparar a torcida do clube italiano com a do espanhol.

O atleta mostrou ainda sua satisfação com a cada vez mais freqüente presença de goleiros brasileiros no futebol italiano, o que, segundo ele, indica que no Brasil está sendo resolvida a escassez desses jogadores. Sobre a entrega do prêmio Bola de Ouro ao português Cristiano Ronaldinho salientou:

– É justo, sim. Mas teria sido justo também se tivesse ganhado o Messi ou o Kaká voltado a ganhar – observou.

O meia joga neste domingo uma partida decisiva contra a Juventus na luta pelo segundo lugar no Campeonato Italiano. O Milan e a equipe de Turim têm 30 pontos na tabela de classificação, enquanto a Inter lidera com 36.