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 | 27/06/2008 19h48min

Ricardinho não quer rótulo de salvador da pátria no Figueirense

Atacante ajudou o Grêmio a retomar o posto na elite e foi destaque na Série B em 2005

Uma das maiores expectativas da torcida alvinegra para o próximo domingo é quanto à escalação do novo treinador PC Gusmão para o confronto contra o Atlético-MG, às 16h, no Orlando Scarpelli. Como teve pouco tempo de reconhecimento do plantel, o técnico deve entrar com a mesma formação dos últimos jogos, no 4-4-2, com Tadeu e Wellington Amorim na frente. No entanto, o banco de reservas contará com uma opção de peso. O recém contratado Ricardinho está ansioso para jogar e fazer o que é sua especialidade: anotar gols.

— A hora em que o professor PC precisar de mim, estou à disposição para entrar. O ambiente no Figueirense é muito bom e estou treinando forte para jogar — disse o atacante.

Ansiedade à parte, Ricardinho quer dar o seu melhor para buscar a reabilitação da equipe, que vem de uma má fase na Série A. No entanto, apesar da motivação, o jogador não quer o rótulo de salvador da pátria. Para ele, cada integrante da equipe tem sua responsabilidade dentro de campo e só com o time todo motivado é que se conseguirá atingir os bons resultados.

— Salvador da pátria é o que todo mundo fala. Já me falaram isso até na rua. Quando passei pelo Grêmio foi a mesma coisa. Mas cada um tem a sua responsabilidade, tem que saber dividir isso. Vou fazer de tudo para tirar o Figueirense desta situação, mas meus companheiros também farão — falou Ricardinho que, quando atuou pelo time gaúcho, foi destaque na Segundona e subiu com o Grêmio à Série A, vindo desde então com o rótulo de salvador.

O mau momento do alvinegro, portanto, não assusta o jogador.

— Já passei por situações assim antes. Quando eu cheguei no Grêmio o time estava na Série B, mas isso faz parte, o jogador tem que se acostumar também com os momentos ruins, a realidade é essa. Temos que colocar os pés no chão, já que há um jogo difícil pela frente contra o Atlético-MG.

O troca-troca de técnicos que roubou a cena nesta semana não assusta o jogador, que demonstrou muita satisfação em suas primeiras experiências com PC Gusmão.

— Quando me apresentei, era o Macuglia, mas logo em seguida já tive a surpresa da demissão dele. No primeiro dia de trabalho, o PC já mostrou que é um excelente treinador, veio para somar no time e ajudar a sair desta situação no Figueirense que não está muito agradável.

Para o jogo contra o Atlético-MG, PC Gusmão deve manter a base dos jogos anteriores, a única alteração é a saída do volante Magal para a entrada do meia Marquinho.

O time que deve entrar em campo conta com Wílson; Anderson Luís, Bruno Aguiar, Asprilla e Leandro Soares; Diogo, Marquinho, Cleiton Xavier e Ramon; Wellington Amorim e Tadeu.

Além de Ricardinho, o volante Leandro Maquelelê, que se recuperou de uma lesão no tornozelo, fica como opção no banco de reservas. Já Rodrigo Fabri, Tiago Prado e Carlinhos continuam focados no trabalho físico após a recuperação das contusões.

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