O chefe do Comitê Olímpico Francês, Henri Serandour, frustrou as expectativas de parte dos atletas do país que pretendiam utilizar um broche com a inscrição “Por um Mundo Melhor” durante os Jogos Olímpicos de Pequim. O adereço foi vetado pelos dirigentes, causando revolta entre integrantes das comissões esportivas francesas que queriam protestar contra a China.

– Há mais de 200 países nos Jogos, alguns deles com atletas que têm suas próprias causas. Não podemos usar uma insígnia para esta ou aquela causa – afirmou o dirigente, explicando que o estatuto do Comitê Olímpico Internacional não permite qualquer tipo de propaganda política, religiosa ou racial.

A idéia dos atletas era protestar contra a repressão da China ao Tibete. A França é um dos países cuja população está mais envolvida na causa – o maior número de problemas durante o revezamento da tocha olímpica se deu em Paris, além do grupo francês “Repórteres sem Fronteiras” ter sido responsável pela interrupção na cerimônia de acendimento da tocha, na Grécia.