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 | 29/02/2008 17h12min

Surfista gaúcho morre no Havaí

Rodrigo Salvá, 33 anos, teve um mal súbito dentro do mar

Francisco Amorim  |  francisco.amorim@zerohora.com.br

O sonho do gaúcho Rodrigo Salvá, 33 anos, de morar no Havaí e surfar nos picos mais famosos da ilha foi interrompido na última quarta. Após surfar durante a tarde com amigos brasileiros, Chimbica, como era conhecido, voltou para o mar, em Mokuleia, e teria sofrido um mal súbito. Ele faleceu antes de chegar ao hospital.

– Ele sempre disse que se morresse surfando, morreria feliz. Ele conseguiu realizar seu sonho de infância de ir para a ilha – conta o irmão Diego Salvá, 24 anos.

Chimbica começou a surfar aos nove anos em Tramandaí. Entre os anos 80 e 90 disputou e ganhou campeonatos amadores no Litoral Norte. Em 1994, construiu com ajuda da família uma casa na Praia do Rosa, Santa Catarina.

– A casa dele em Santa Catarina se tornou ponto de encontro, tinha até pista de skate – afirma o irmão.

Antes de realizar o desejo de se mudar para a ilha havaiana, Salvá enfrentou problemas de saúde. Há oito anos, passou por uma cirurgia para retirar um tumor benigno na cabeça. Depois, enfrentou uma infecção hospitalar que o obrigou a nova operação, desta vez, para retirar parte do crânio.

– Ele ficou com uma espécie de moleira de criança. E, mesmo assim, surfava e andava de skate – revela Diego.

Oito meses depois da segunda cirurgia, ele passou por outra para a colocação de uma placa craniana.

– Depois disso, meu irmão ficou com epilepsia. Mesmo assim, não deixava de aproveitar a vida – explica Diego.

Em março do ano passado, deixou a microempresa de personalização de cuias sob os cuidados do irmão e viajou para o Havaí. Lá, para se sustentar, fazia bicos, entregava pizzas, conduzia máquinas em obras.

– Ele estava feliz, até um carro ele havia comprado – diz o irmão.

As primeiras informações revelam que Chimbica pode ter tido um ataque epilético e, em seguida, se afogado. Agora, a família tenta trazer o corpo para Porto Alegre. As despesas com o traslado chegam a R$ 16 mil. Ao chegar a Capital, Salvá deve ser sepultado no Cemitério da Santa Casa.

ZEROHORA.COM
Arquivo Pessoal / 

Foto de arquivo mostra Rodrigo praticando seu esporte predileto na Praia do Rosa, em Santa Catarina
Foto:  Arquivo Pessoal


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