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 | 11/02/2007 22h32min

Interino Micalle reconhece que campanha é vergonhosa

Treinador não confirmou se estará à frente do time no clássico com Avaí

O técnico interino do Figueirense, Rogério Micalle, não esconde o que os números do alvinegro representam no turno do Campeonato Catarinense. Em oito rodadas, o time amargou seis derrotas e conquistou apenas duas vitórias. Neste domingo, o alvinegro foi derrotado pelo então lanterna Próspera por 3 a 1, no Estádio Orlando Scarpelli, e passou a figurar na última colocação da competição, com apenas seis pontos.

Na partida desde domingo, os torcedores protestaram e alguns chegaram a assistir ao jogo de costas para o gramado. Micalle reconhece a situação do time:

– A campanha é uma vergonha. Agora, não podemos ser passionais e falar que não vemos em alguns atletas qualidades individuais. Seria injusto. A campanha, sim, você pode afirmar que é uma vergonha. Um time de Série A não pode estar numa situação dessas.

– Não vou ser injusto em afirmar que todo o elenco é ruim. Acho que temos que avaliar e nos estruturar para, no segundo turno, buscar um título para apagar definitivamente essa má campanha do primeiro – continuou Micalle.

Sobre a derrota para o Próspera, o treinador falou da movimentação no ataque e das chances desperdiçadas:

– Eles vieram com a proposta de jogar no contra-ataque e congestionaram o meio de campo. Só que a movimentação na frente deixou um pouco a desejar e quando apareceram as oportunidades nós não fomos eficientes.

O treinador assumiu a equipe profissional no início da semana passada após a saída de Heriberto da Cunha. Micalle, que dirigia o time júnior, não confirmou se estará no comando da equipe na próxima quarta-feira, no clássico com o Avaí, no Scarpelli. Ele afirmou na entrevista coletiva após o jogo com o Próspera que essa é uma decisão da diretoria do clube.

Em relação à contratação de um técnico, o gerente de futebol do Figueira, Anderson Barros, foi vago:

– O Rogério é extremamente conceituado dentro do clube, continuará trabalhando até o momento que nós definirmos. Trabalhamos alguns nomes e esperamos dentro do prazo que estabelecemos para nós mesmos chegar ao profissional para comandar a comissão técnica.

Mas, que prazo é esse? Anderson Barros, novamente, não esclareceu:

– Será dentro daquilo que imaginamos que deva ser.

ANA ROSA
ana.rosa@rbsonline.com.br

 
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