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 | 24/05/2006 21h24min

Alviverde aplica 4 a 1 no Santa Cruz

Time da Serra chega aos 13 pontos e se aproxima dos líderes

O Juventude fez 4 a 1 no lanterna Santa Cruz na noite desta quarta, dia 24, no Estádio Alfredo Jaconi, e consolidou a boa fase no Brasileirão. A terceira vitória consecutiva deixa o time, momentaneamente, em quinto colocado na tabela, com 13 pontos, ao lado de Inter e Santos. Já o time pernambucano, sério candidato ao rebaixamento, segue com dois pontos e como único a não vencer no campeonato. Os gols da partida foram marcados por Éder Cecon (dois), Lino, Raullen e Fábio Ferreira (contra).

O primeiro tempo foi completamente dominado pelo Juventude. O melhor posicionamento do Alviverde, aliado às dificuldades técnicas do Santa Cruz facilitaram o jogo para o time da Serra, que comandou as ações. Se manteve sólido na defesa, com segura atuação do zagueiro Antônio Carlos, afastado dos gramados havia dois meses.

Os comandados de Hélio dos Anjos, porém, pecaram pela inofensividade. Houve lentidão na saída para o ataque. Poucas foram as vezes em que a zaga pernambucana se viu descomposta. Com a bola rolando, a chance real dos gaúchos ocorreu já nos acréscimos. Depois de cruzamento de Raullen, da direita, foram três os arremates para o gol, todos interceptados, quase em cima da linha, pela defesa. Um verdadeiro bombardeio. Também houve pênalti não marcado a favor do time de Caxias aos 17 minutos.

No intervalo, Hélio dos Anjos mudou a equipe, e o, antes reserva, Éder Cecon, mudou a partida. Foram dele os dois primeiros gols do Alvivede, ambos depois de investidas de Leandrinho pela direita. Aos 12 minutos, Éder marcou de cabeça e, aos 14, com o pé esquerdo, em uma bela virada.

A vantagem no placar aumentou a tranqüilidade do Juventude. O Santa Cruz, que não ameaçava, teve sorte aos 17 minutos, quando o zagueiro Fábio Ferreira tentou afastar bola levantada na área e acabou marcando contra. Só. Os pernambucanos não tinham força para esboçar reação.

Dono do jogo, o time da casa tratou de reter a bola e, com consciência, marcar mais duas vezes. Uma delas com ajuda do árbitro Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, é verdade, que errou ao marcar pênalti sobre Lino aos 28. O próprio Lino bateu e converteu. Dez minutos depois, Éder Cecon, o melhor em campo, foi ao fundo pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola chegou fácil para Raullen que, livre, em meio a uma defesa desarrumada, selou o placar.

 
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