A segunda noite do Carnaval carioca teve na Sapucaí seis escolas: São Clemente, União da Ilha, Salgueiro, Mangueira, Unidos da Tijuca e Acadêmicos da Grande Rio.

Confira como foi cada um dos desfiles:

A escola levou os expectadores a uma viagem aos musicais através do enredo "Uma Aventura Musical na Sapucaí". Abrindo as portas para a cultura, o carro representou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Um diferencial da escola foi a paradinha da bateria que era quebrada ao som do violino. Essa proposta foi inovadora e chamou muito a atenção.

Sob o samba-enredo "De Londres ao Rio: Era Uma Vez uma Ilha", a União traçou um paralelo da cidade-sede da Olimpíada de 2012 com os Jogos Olímpicos que derão recebidos no Rio de Janeiro em 2016.

A Academia de Samba do Salgueiro foi a terceira escola a se apresentar nesta segunda-feira, na Sapucaí. Com o enredo "Cordel Branco e Encarnado", a escola veio grande e luxuosa. Mesmo apresentando problemas no início do desfile com os carros grandes, a Salgueiro finalizou no tempo certo. Um dos destaques da escola é a rainha de bateria, a Viviane Araújo.

Com um enredo voltado para a história dos blocos de rua, a Mangueira inovou com paradas longas na bateria e harmonia. O público e os representantes da escola cantaram e vibraram com a inovação. A rainha de bateria Renata Santos estava com uma bela fantasia e deu luz à Sapucaí.

Ao fazer uma homenagem ao centenário do nascimento de Luiz Gonzaga, o carnavalesco Paulo Barros criou todo um cerimonial para receber monarcas do mundo inteiro, o que culminou na coroação do Rei do Baião. Um dos destaques foi o carro feito com personagens humanos de barro.

Um ano após o incêndio que destruiu todas as alegorias e fantasias, a escola contou diversas histórias de superação, como as da pintora Frida Kahlo, do maestro e pianista João Carlos Martins e do mestre Aleijadinho.