Passar pelo Porto Seco depois de Restinga e Império da Zona Norte é uma tarefa árdua, que foi dada à Protegidos da Princesa Isabel. Terceira escola a entrar na avenida na segunda noite do Grupo Especial, a agremiação de Novo Hamburgo cantou a busca pelo paraíso.

Logo no primeiro carro, ficou clara a diferença entre ela e as anteriores: todo preto, foi feito com sacos de lixo, visivelmente cobertos por uma camada de pó, sobre a estrutura do carro usado pela Vila Isabel no Carnaval do ano passado, trocando somente o revestimento e a cabeça da caveira. O reaproveitamento da alegoria não é proibido, mas cabe aos jurados do quesito avaliar e tirar pontos.

As fantasias, também mais simples, podem prejudicar a nota final. Algumas baianas perderam os adereços de cabeça na avenida e a bateria, representando os cavaleiros do apocalipse, enfrentrou problemas com as saias dos músicos.

Com 1500 integrantes e o risco de não cumprir o tempo mínimo de uma hora de desfile, ficou mais lenta após a bateria deixar o recuo, o que comprometeu sua evolução. Próximo à cabine da RBS e em frente aos jurados, a última alegoria, que homenageou o fundador da Protegidos da Princesa, Sebastião Flores, falecido em abril, bateu.

A escola deve brigar para permanecer no Grupo Especial.