Em alusão ao filme Star Wars, os leões da Zona Norte adentraram o Porto Seco para mostrar a luta do bem contra o mal, com o enredo O Império Contra-Ataca. Segunda a desfilar, convidou os foliões a viajarem no espaço sideral já na comissão de frente. A porta-estardarte Rejane Lemos representou o sol, as baianas foram as estrelas, e o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelinho e Giza, os astros celestiais. No abre-alas, uma nave espacial soltando fumaça levou o símbolo da agremiação para a batalha.

Nem mesmo os detalhes passaram em branco. Os responsáveis por empurrar as alegorias ao longo da passarela estavam uniformizados e mascarados, combinando com cada parte do samba. Uma das alas coreografadas, atrás do segundo carro, que representava o mal, trocou a cor das capas várias vezes na avenida, intercalando o preto e o branco.

O intérprete Sandro Ferraz mostrou que está totalmente recuperado do infarto que sofreu no começo de dezembro, durante a mostra de sambas-enredo. Ele cantou a música da escola em toda a apresentação e foi aplaudido pelo público. Já a bateria brincou com paradinhas, deixando só as vozes das milhares de pessoas no Porto Seco serem ouvidas.

Por volta dos 40 minutos de desfile, a Império apressou sua passagem com medo de ultrapassar o limite de 1h10min. Após o momento de correria, o ritmo voltou ao normal.

Fechando a escola, o último setor mostrou que tudo acaba em Carnaval quando o bem triunfa. Nas cores da agremiação, amarelo, branco e prata, as fantasias das alas foram todas confeccionadas em ateliês da Capital. Por último, os convidados homenagearam Roberto Correia Barros, o Betinho, ex-presidente da Imperadores do Samba.