Carnaval 2012 | 11/02/2012 11h57min
A Estado Maior da Restinga abrirá a segunda noite de desfiles, no Sambódromo do Porto Seco, cheia de vontade de comemorar novamente uma vitória. A Tricolor da Zona Sul quer o bicampeonato e terá o vinho como enredo. No barracão, a equipe do carnavalesco Paulo Jorge trabalha na finalização das imponentes alegorias.
Apostando na força da comunidade, que empolga o público e os jurados, a Tinga levará mil quilos de uva in natura distribuídos nos carros, que serão todos iluminados. Entre os integrantes da escola, 200 pessoas provenientes da Serra cairão no samba e também dançarão a tarantela em plena avenida.
Ficha técnica
- Cores: verde, vermelho e branco
- Símbolo: cisne
- Bairro: Restinga
- Fundação: 20 de março de 1977
- Presidente: Robson Dias (Preto)
- Carnavalesco: Paulo Jorge
- Intérprete: Wander Pires
- Diretor de bateria: Mestre Guto
- Mestre-sala e porta-bandeira: Chula e Priscila
- Componentes: 2,3 mil
- Alegorias: 4 carros e 1 tripé
- Enredo: Da Mitologia à Realidade, a Tinga de Taça na Mão – Vinhos do Brasil,
Sinônimo de Qualidade, Saúde, Prazer e Prosperidade
As alegorias
No abre-alas, a escola apresenta o templo e a carruagem do deus do vinho, Baco. Depois, virá um tripé, que representa o vinho sagrado, utilizado em celebrações religiosas. Na alegoria seguinte, virá a Maria Fumaça e, depois, a produção do vinho nos processos antigo e moderno, com o pórtico de Bento Gonçalves, e a participação da corte da Festa da Uva. A última alegoria terá a representação dos Caminhos de Pedra e a participação do escultor Bez Batti.
O samba-enredo
Da Mitologia à Realidade, a Tinga de Taça na Mão – Vinhos do Brasil, Sinônimo de Qualidade, Saúde, Prazer e Prosperidade
Autores: André Diniz e Wander Pires
Mania de erguer a taça
É o cisne
É meu orgulho, é meu maior prazer
Tingiu sua história de amor e de raça
Brindando vitórias o povo se abraça
Em linda comunhão
É festa, luta em louvação
É o vinho, mitologia, caminho, filho de
Zeus
Divinos cachos, passos, baco em
taças de ouro
Fez da sagrada cultura o néctar da
humanidade
Transbordou o velho mundo
E foi ganhando brasilidade
No Sul foi se espalhar, missões a
consagrar
Se apaixonou por essa terra, subiu
a serra
E tanta qualidade fez brotar
Mãos imigrantes nutriram o sonho
Brotou alegria
Ramos florescem saber à altura
No gelo, a joia madura
Pelo velho Chico, um jovem sabor
Meu Rio Grande projetou
Passado, presente, valor sem igual
Heranças do tempo colonial
Festa da Uva, a nostalgia de
Caminhos de Pedra
Por velhos trilhos da Maria Fumaça
Simbolizando, a história me espera
Tem cheiro de festa no ar
Exala o sabor que me chama
É hora de comemorar
Tinga teu povo te ama!
Faz bem pra alma e pro coração
Deixa o meu samba te embriagar
Um sentimento sem moderação
Eu sou Restinga
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