clicRBS
Nova busca - outros

Curiosidades

Banco de Dados, Agência RBS

Alegorias de última hora


No Carnaval da Império Serrano de 1972, Alô, Alô, Taí Carmem Miranda, a escola de Mestre Fuleiro chegou com suas alegorias praticamente nuas na concentração, deixando os componentes da Escola da Serrinha preocupados. De repente, Fernando Pinto, o carnavalesco, foi montando folhagens, bichos e coqueiros que estavam embrulhados em plásticos, transformando os esqueletos das alegorias em uma linda floresta.

Bahia dá sorte


Em 1969, quando foi anunciado que ''Bahia de Todos os Deuses'' seria o enredo da Salgueiro, os membros ficaram preocupados. Havia a crença geral de que o Carnaval sobre a Bahia dava azar. A coisa piorou quando foi determinado que a escola iria se formar do lado direito da Candelária, que, segundo os sambistas, também dava azar. Contra todos os prognósticos pessimistas, o Salgueiro foi campeão nesse ano.

Divulgação

Baianas


A ala de baianas na década de 30 era formada, quase exclusivamente, por homens que saiam nas laterais, das escolas, portando navalhas presas às pernas para defenderem as agremiações em caso de brigas.

Botequins do Estácio


A região do Estácio, morada de artífices, operários e biscateiros, vizinho de São Carlos, era um ponto natural de encontro. Convergência de malandros, alguns deles excelentes sambistas, tem uma história importante no samba. Os botequins do Estácio, sobretudo os do Compadre e Apolo, eram freqüentados pelos bambas que fundaram a primeira escola de samba.

Divulgação

Carnaval Multiestadual


No Carnaval do Rio de 1996, cerca de 20% dos componentes de escolas de samba como a Imperatriz Leopoldinense, a Portela e a Mocidade Independente vieram de estados como São Paulo e Minas Gerais.

Desfiles Patrocinado


De 1958 a 1962, a Coca-Cola Refrescos e o Jornal Última Hora patrocinaram o desfile extra, antes do Carnaval. A iniciativa acontecia na Praça 7 e no Campo do Fluminense, e não voltou a ocorrer após 1962.

Divulgação

Desfile x Cordas


O público que assistia, em 1958, aos desfiles das escolas de samba, na Av. Rio Branco, comprimido por uma corda de aço que margeava as calçadas, alugava caixotes de madeira a cinco cruzeiros. Em 1959, pela primeira vez, o Salgueiro não usou as tradicionais cordas. Daí em diante, caiu a obrigatoriedade das cordas envolvendo a escola.

Dia Nacional do Samba


O Decreto Lei Estadual que designa o dia 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba é de autoria do deputado Frota Aguiar. O fato se deu durante o I° Congresso Nacional do Samba.

Adriana Franciosi

Enredo X Patrocínio


Desde 1996, os enredos das escolas de samba vêm assumindo o formato de Projetos Culturais elaborados por especialistas. A necessidade de seduzir patrocinadores determinou o aparecimento de enredos capazes de proporcionais retornos financeiros. Segundo alguns dirigentes, os enredos são uma saída para abaterem os altos dos carnavais.

Escola diferente


Foi Nelson de Andrade, ex-presidente do Salgueiro e da Portela, o autor do lema usado até hoje pela escola vermelho e branco da Tijuca: ''nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente''.

Mauro Vieira

High society


O jornalista Irênio Delegado foi quem levou as classes sociais mais privilegiadas para assistirem aos ensaios das escolas de samba em 1948. Várias festas foram planejadas com o apoio de jornais. Depois, as festividades foram estendidas para a Portela, Aprendizes de Lucas e Azul e Branco do Salgueiro. O high society começou a chegar e, a partir da década de 1960, tornou-se modismo ir às quadras de samba.

Júri-Móvel


Em 1961, o Victor Bouças, então diretor do Departamento de Turismo, criou o Júri-Móvel, uma carreta onde se instalava a comissão julgadora, e que devia circular enquanto a escola desfilava. A engenhoca não funcionou e o júri permaneceu fixo.

Valdemir Bitencourt, Divulgação

Leite de Onça


O compositor do Salgueiro Djalma Sabiá, autor de um dos mais belos sambas de enredo de todos os tempos, chamado Navio Negreiro, é o inventor da bebida batida leite de onça, composta por ISSO ISSO E AQUILO.

Maldição da Portela


No Carnaval de 1974, Natal, presidente da Portela, chamou o então diretor do Departamento Cultural, o pesquisador Hiram Araújo, para lhe pedir um favor. Contou que seu pai-de-santo mandara fazer um "trabalho" para a Águia ser campeã: "Você tem que encher a boca de cachaça e jogar um pouco em cada alegoria.", instruiu. Hiram nunca bebera um gole de cachaça e não seria aquela a primeira vez. Natal, irritado, praguejou: "Pois então a Portela vai ficar 30 anos sem ser campeã!". Este episódio aconteceu na véspera do Carnaval de 1974, quando a Portela perdeu o título para o Salgueiro por um ponto. Segundo o pesquisador, a maldição de Natal terminou no Carnaval de 2004.

Daniel Marenco

Mulheres na bateria


Dagmar, esposa de Nozinho, irmão de Natal da Portela, foi a primeira mulher a tocar surdo numa bateria de escola de samba.

Nasce uma passista


Na noite de 31 de dezembro de 1949, a pastora Finoca não deu ouvidos às ponderações do marido e da mãe. Em adiantado estado de gestação, Finoca desceu para o desfile da Azul e Branca. Na madrugada de 1º de janeiro, Finoca – que fazia evoluções no asfalto – começou a sentir as contrações do parto. Sentou-se no meio fio, encostou a cabeça no poste e chamou o repórter Aroldo Bonifácio para providenciar a vinda de uma ambulância. Nasceu a criança sob a assistência apavorada do jornalista. A menina ganhou o nome de Adelaidinha, tornando-se anos depois uma famosa passista.

Banco de Dados, Agência RBS

Pandeiro Arquitetônico


Sabino Barroso, um dos arquitetos que fez o projeto da quadra da Mangueira, é um exímio pandeirista. Tocou durante seis anos na bateria da verde e rosa. Segundo Sabino, o mestre Waldomiro gostava do pandeiro na bateria – havia poucos pandeiristas –, pois dava um tom leve ao conjunto.

Sem luz (1)


Em 1983, a falta de energia elétrica por cerca de uma hora fez com que a Escola de Samba Caprichosos dos Pilares desfilasse às escuras no Grupo Especial com o enredo Um Cardápio Brasileira. A escola continuou o desfile, porém, na abertura dos envelopes, as notas não foram computadas. A escola de Pilares foi mantida no Grupo Especial.

Carlos Rodrigues

Sem luz (2)


Fato semelhante aconteceu com a escola de samba Santa Cruz em 1992, que também fez seu desfile às escuras. A partir desse incidente, o regulamento dos desfiles estabeleceu que, na ocorrência de falta de luz, as escolas deverão continuar o desfile, mas para valer o julgamento os jurados devem descer das cabines, permanecendo na pista.

Tablado


O local onde as escolas de samba desfilavam entre os anos de 1952 e 1956 tinha 1m de altura e cerca de 60m de extensão. O famoso Tablado ficava na Av. Presidente Vargas, entre a Rua Uruguaiana e a Av. Rio Branco, em frente à Escola Pública Rivadávia Correa. As escolas de samba desfilavam no sentido Av. Passos – Candelária.

Eduardo Beleske

Iemanjá sob céu de brigadeiro


Uma das alegorias mais bonitas e considerada verdadeira obra de arte do Carnaval foi a Iemanjá, confeccionada para o desfile de 1969, por Arlindo Rodrigues, toda em papel-machê prateada. A Iemanjá estava sentada num mar de rosas pratas, com diversas oferendas e, cercando-a, uma cascata feita por pequenos e numerosos espelhos.

Patrocinado por:
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2011 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.