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4 de maio de 2024
 

Municípios do RS | 21/05/2008 | 15h14min

Vagas à Câmara emperram acerto de PMDB e PP

Progressistas exigem coligação proporcional para apoiar Fogaça

Último dos principais partidos a definir seu rumo na disputa pela prefeitura de Porto Alegre, o PP será assediado mais uma vez pelo PMDB do prefeito José Fogaça. A aliança, porém, enfrenta dificuldades.

Os progressistas exigem a coligação proporcional na Câmara de Vereadores, pela qual, para o cálculo da divisão de cadeiras no Legislativo, a aliança conta como um único partido. A ordem de eleição é a votação recebida pelos candidatos, independentemente das legendas. Pela estimativa do PP, isso permitiria ao partido recuperar a quarta cadeira na Câmara.

- O PP está preocupado em ampliar sua participação na Câmara - diz o presidente municipal do partido, Tarso Boelter.

O PMDB resiste porque a proposta pode representar baixas em sua bancada. O presidente municipal da legenda e secretário estadual de Desenvolvimento, Fernando Záchia, afirma ter pedido aos progressistas uma lista de pré-candidatos à Câmara há cerca de um mês para poder avaliar a hipótese de coligação proporcional.

- Isso tem de ser colocado na ponta do lápis - afirmou Záchia.

O tema será debatido hoje em encontro de Boelter com o secretário municipal de Gestão, Clóvis Magalhães, um dos articuladores peemedebistas da candidatura de Fogaça.

DEM ofereceu vaga de vice e coligação proporcional ao PP

Boelter afirma que uma eventual aliança com Fogaça passa também pela reformulação do projeto de governo. Embora faça parte da administração, o PP, diz o dirigente, não tem assento no comitê que dá as cartas na prefeituras. Outra tarefa da coordenação da campanha de Fogaça será acabar com um desconforto entre o PP e os trabalhistas. Escolhido como candidato a vice de Fogaça, o secretário municipal de Planejamento, José Fortunati (PDT), desagradou aos progressistas recentemente.

Boelter afirma que o secretário, para desclassificar a aposta do colega de legenda, deputado federal Vieira da Cunha, na candidatura própria, afirmou que PDT e PP não têm afinidades. Fortunati disse ontem que falou com base em posições nacionais do PDT, alteradas pelo 4º Congresso Nacional da sigla, em abril.

- Os dois partidos estavam em campos diferentes, de acordo com resolução do diretório nacional. Agora, não há qualquer contradição nesta aliança - afirmou Fortunati.

Também cortejado pelo DEM, o PP tomará uma decisão nesta semana. Candidato a prefeito, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) ofereceu ao PP a vaga de vice, a coligação proporcional e o custeio da propaganda de TV.

- Estamos aguardando as definições do PP - disse Onyx.

 

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