Quatro dos candidatos derrotados na eleição para prefeito de Florianópolis, neste domingo, ainda não definiram pelo apoio a Dário Berger (PMDB) ou Esperidião Amin (PP) no segundo turno da disputa na Capital.
Cesar Souza Júnior (DEM), Angela Albino (PCdoB), Nildomar Freire (PT) e Afrânio Boppré (PSOL) não manifestaram preferência por um dos postulantes à prefeitura.
Joaninha de Oliveira (PSTU), que teve 0,47% dos votos válido, disse momentos após o término da apuração que não apoiará nenhum dos candidatos e que pretende iniciar uma campanha para estimular o voto nulo.
Com relação ao desempenho na campanha, ela revelou não estar surpresa com a votação, já que, segundo ela, a esquerda não teve espaço para defender seus ideais.
— O 2º turno é uma nova eleição, na qual o trabalhador não tem alternativa — acredita.
Terceiro candidato mais votado, com 13,05% (30.834 votos) da preferência do eleitorado, Cesar Souza
Júnior (DEM), comemorou os números da campanha. Ele se disse
satisfeito por ficar atrás apenas de " um ex-governador e do prefeito licenciado".
Na segunda-feira, Cesar Júnior se reúne com integrantes do diretório do partido para definir o candidato que receberá o apoio no segundo turno.
Angela Albino (PC do B), avaliou como uma vitória política os 29.537 votos que recebeu, equivalentes a 12,5% do total. Para a candidata, o desempenho foi positivo se levado em conta a estrutura "modesta" da campanha, na comparação com os candidatos que se saíram melhor no pleito.
— Lutamos contra famílias com tradição política na cidade. Saímos de um mandato na Câmara para aceitar este desafio, e, ainda sim, conseguimos manter esta cadeira — disse Angela, que adiantou que deve definir até o próximo final da semana, em reunião com partidários, a candidatura que será apoiada no segundo turno.
A assessoria do candidato Nildomar Freire (PT) informou que a manifestação sobre o apoio no segundo turno
deve ocorrer nos próximos dias. No domingo à
noite, Nildão se reuniu com partidários para avaliar os resultados da campanha.
A escolha sairá depois de reunião com o diretório do partido. Ele ressaltou que qualquer especulação é precipitada.
— A eleição é complexa, não se resume aos votos. Entendi a mensagem do povo, de que não era este o momento. Continuo firme na defesa dos interesses da cidade — disse Freire com relação ao seu desempenho nas urnas. O candidato recebeu 16.172 votos, o que corresponde a 6,84% do total válido.
Afrânio Boppré (PSOL) disse acreditar que o partido pôde se apresentar para os eleitores da Capital como alternativa diferenciada. O resultado nas urnas, para ele, foi influenciado pela diferença de recursos entre os candidatos.
— Disputamos contra campanhas milionárias, com um orçamento de R$ 70 mil — analisou Boppré, que teve a preferência de 2,02% dos eleitores. A decisão sobre qual candidato terá o apoio do candidato será decidida no próximo
dia 13, em reunião com o diretório do PSOL.
DIARIO.COM.BR
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