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30 de junho de 2024
 

| 04/06/2008 | 10h28min

Dólar à vista abre em alta de 0,31% a R$ 1,633 na BM&F

Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,25%, a R$ 1,628

O dólar à vista abriu em alta de 0,31% nesta quarta-feira, cotado a R$ 1,633 na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,25%, a R$ 1,628.

O dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) definirá a nova taxa básica de juros da economia brasileira amanhece tenso. A despeito das perspectivas de continuidade de entradas de recursos no País, os motivos do nervosismo desta quarta-feira afetam diretamente as projeções para esse fluxo e o ambiente deve contaminar os negócios do mercado doméstico de câmbio, como já ocorreu na tarde de ontem, quando o dólar devolveu parte da queda registrada durante a manhã.

Hoje, motivos para o clima de insegurança não faltam. No exterior, continuam pipocando informações negativas a respeito de diversas instituições financeiras de grande porte, que sofrem perdas no rastro da crise das hipotecas de segunda linha dos Estados Unidos. A avaliação é que as condições de liquidez reduzida para emergentes vistas no auge da crise do subprime possam ser retomadas, afetando o Brasil e frustrando as perspectivas positivas para o fluxo, ainda que de maneira não radical.

Também pesa nas bolsas internacionais a trajetória de queda das matérias-primas (commodities), o que tende a ser replicado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mais uma notícia que afeta as perspectivas de fluxo cambial, desta vez pelo segmento comercial.

O Brasil é grande exportador de commodities e ninguém duvida que parte do sucesso econômico alcançado nos últimos anos está associado ao vigor demonstrado por esses produtos. E, um dos motivos da tranqüilidade do mercado de câmbio dos últimos dias é o desempenho da balança comercial, que mostrou recuperação parcial.

Por aqui, a preocupação maior continua sendo a inflação e o Inside de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) de maio, divulgado hoje cedo, não ajudou a aliviar. A taxa ficou em 1,23%, mais que o dobro do resultado de abril, de 0,54%, e para a maior taxa mensal desde 2003.

Para o resultado da reunião do Copom, o mercado brasileiro divide-se entre aposta de alta de 0,50 ponto porcentual e 0,75 ponto na Selic, com maior peso para a primeira. Internamente, além do Copom, deve chamar a atenção os dados que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga às 11 horas, sobre a pesquisa Indicadores Industriais de abril.

 

AE

 

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