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18 de julho de 2024
 

| 14/05/2008 | 00h05min

Luxemburgo conversa com Renato Gaúcho e irrita Muricy

Fluminense e São Paulo jogam nesta quarta-feira pela Libertadores

Cercado por jogadores do Palmeiras, que corriam de um lado para outro, o Fluminense disputou rachão na Academia de Futebol da equipe paulista, na tarde desta terça-feira. Antes de se juntar aos seus comandados na atividade, o técnico Renato Gaúcho conversou por alguns minutos com o colega Wanderley Luxemburgo.

Bastante suado, o comandante do Fluminense avisou que, no encontro informal, sequer mencionou o jogo de quartas-de-final de Copa Libertadores com o São Paulo.

– O Wanderley é meu amigo, um cara que admiro e o melhor treinador do Brasil. Nem falamos sobre o São Paulo. Apenas nos abraçamos e conversamos como bons amigos, como sempre – disse Renato.

Wanderley Luxemburgo, no entanto, não se incomodou em fazer as vezes de técnico do Fluminense e analisar o confronto com o Tricolor paulista. E até repetiu comentários de Renato Gaúcho, poucos metros à sua frente.

– O São Paulo é um time muito forte. Não existe esse negócio de bicho papão, mas o Fluminense precisa tomar cuidado – alertou o palmeirense.

Apesar do conselho, o sorridente Luxemburgo preferiu não se estender.

– O Renato sabe o que fazer. Cada treinador tem sua maneira de trabalhar – despediu-se, depois que lhe lembraram da vitória do Palmeiras sobre o São Paulo, pelo Campeonato Paulista.

Ladeados na Academia de Futebol, Fluminense e Palmeiras fizeram treinos leves a partir de 16h desta terça-feira. Deixaram o gramado quase ao mesmo tempo, quando o gerente de futebol Toninho Cecílio, do Verdão, recebeu agradecimentos pela acolhida de membros da comissão técnica carioca.

Do outro lado do muro...

Ao ser informado sobre o papo de Renato Gaúcho e Luxemburgo, o técnico Muricy Ramalho entrou estranhamente em contradição. Primeiro, demonstrou discordância da postura do técnico do Fluminense.

– Acho um absurdo pedir informações a outros técnicos, ver o treino do adversário – comentou o treinador, inicialmente.

Em seguida, deixou a entender que é normal os treinadores buscarem informações com colegas de profissão.

– Se o Fluminense quisesse treinar aqui, deixaríamos. Não tem essa coisa de inimigo. O mínimo de ética existe entre os técnicos. No futebol, temos que conversar mesmo – finalizou.

 

GAZETA PRESS

 

Marcia Feitosa, Fotocom.net  / 

Renato Gaúcho orienta jogadores do Fluminense para o jogo contra o São Paulo

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