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1 de julho de 2024
 

| 07/05/2008 | 21h06min

Benazzi: Se não pagar em dia a bola não entra

Técnico faz uma retrospectiva de seu desempenho à frente da Lusa

A estréia da Portuguesa na Série A, neste domingo, às 18h10, contra o Figueirense no estádio do Canindé será especial para Vágner Benazzi. Depois de salvar a Lusa da queda para a terceira divisão em 2006, o técnico foi mantido e levou o time de volta à elite. Satisfeito, faz uma retrospectiva do que mudou no clube e inicia por um alerta financeiro.
 
— O trabalho no futebol é respeitar o adversário, procurar pagar os funcionários, o que os dirigentes da Portuguesa antes não foram capazes de fazer. Essa diretoria está procurando saldar todos os seus débitos. Quando se trabalha tem que receber, senão a bola não entra — fala Benazzi.

Em meio às lembranças, Benazzi revela que sua chegada ao Canindé chegou a ser reprovada por pessoas próximas. O técnico, no entanto, recorda que aceitou o convite rubro-verde para manter o time na Série B.

— Quando assumi em 2006, me chamaram de maluco. Mas graças a Deus a gente conseguiu unir o pessoal. Futebol é isso, você tem que acreditar naquilo que se planeja, e a gente, naquela situação difícil que eu não gosto nem de lembrar, terminamos o ano permanecendo na Série B.

A “volta por cima” citada por Benazzi está no título da Série A-2 do Campeonato Paulista e no acesso à elite nacional, ambos conquistados em 2007. Sucesso que o veterano comandante credita à sua fórmula que soma união e ajuste financeiro.

— Em 2007, tivemos um ano maravilhoso. Com a colaboração daqueles jogadores e até com a diminuição de salários, fizemos aquela equipe vencedora na A-2 — comenta, elogiando o desempenho da Lusa.

Os feitos na última temporada, contudo, podem ser esquecidos se a Portuguesa voltar a tropeçar e deixar a “nata” do futebol paulista e nacional nas próximas temporadas. Benazzi, porém, quer que o clube retome a força conquistada nos anos 90 e promete passar por cima de qualquer individualidade para isso.

— Infelizmente tem muitas vaidades no futebol e às vezes isso acontece em um time grande como a Portuguesa. Mas o time já foi considerado o quinto grande de São Paulo e está buscando esse lugar de novo voltando aos dois campeonatos da primeira divisão — conclui.

 

GAZETA PRESS

 

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