Dois jogadores do Sportivo Luqueño-PAR negaram nesta terça terem recebido incentivo financeiro do São Paulo para vencerem o Audax Italiano, na última rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores. Segundo o jornal paraguaio ABC Color, o time brasileiro pagou US$ 50 mil aos jogadores do Luqueño, que acabou goleando os chilenos por 4 a 1.
A denúncia era de que o atacante brasileiro Charles da Silva teria sido o intermediário da negociação. O resultado acabou classificando o tricolor paulista e o Nacional-COL para as oitavas-de-final da competição.
Charles, no entanto, negou que o clube tenha recebido dinheiro. Além disso, afirmou que não aceitaria a proposta, pois saiu de forma tumultuada da equipe paulista. Em declarações a emissoras de rádio de Assunção, o atacante afirmou que segue em litígio com os dirigentes do São Paulo, que ainda estaria lhe devendo cerca de US$ 2 milhões.
O zagueiro Diego Martínez, capitão do Luqueño, também negou o suposto incentivo e afirmou que "tudo deve ser provado". Já o presidente do clube paraguaio, Ramón González, afirmou que viu jogadores do Luqueño "felizes e com dólares na mão".
EFE
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