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7 de julho de 2024
 

| 13/12/2007 | 14h15min

Bahia vai recorrer de pena imposta pelo STJD

Clube diz que julgamento da Fonte Nova foi feito na base da emoção

Punido com a perda de sete mandos de campo e com R$ 80 mil de multa pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (R$ 70 mil por invasão de gramado e R$ 10 mil por não garantir segurança ao torcedor), na partida em que garantiu o acesso à Série B diante do Vila Nova (GO), o Bahia não ficou satisfeito com a decisão do STJD e irá recorrer da punição. Petrônio Barradas, presidente do Tricolor baiano, não escondeu sua revolta.

– Torcedores de outros clubes também invadiram o campo para comemorar e os times não foram nem citados – disparou, ao jornal A Tarde, citando o caso do ABC, de Natal, quarto colocado no octogonal final da Série C e também classificado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro em 2008.

Segundo o dirigente, a invasão de campo pouco foi discutida na sessão.

– Só se falava da morte dos torcedores. O relator chegou a dizer que a multa de R$ 70 mil representava R$ 10 mil para cada morto e citou até frase de Tiradentes. O julgamento foi na base da emoção – afirmou  Barradas.

A revolta do presidente ganhou força nas palavras de Manfredo Lessa, assessor jurídico da Federação Baiana de Futebol, que representou a entidade no Rio de Janeiro. Assim como Petrônio Barradas, Lessa afirmou que o julgamento do clube foi feito com base na emoção e a punição causada pela tragédia que tirou a vida de sete pessoas, por conta do desabamento de parte das arquibancadas da Fonte Nova.

– Eu sou capaz de dizer que, não tivessem ocorrido os óbitos, o Bahia não seria nem denunciado. Tinha até razões para ser, mas acredito que não seria. O Tribunal julgou o caso com base no coração, e não na legislação esportiva – acusou Lessa, também ao jornal baiano.

O advogado acredita que o clube não deveria ser considerado culpado pela queda de parte da arquibancada da Fonte.

– Como o estádio não pertence ao Bahia, o clube não pode ser responsabilizado por deficiências na estrutura física. Ele tem que providenciar ambulâncias e policiamento, mas não tem nada a ver com a condição estrutural – finalizou.

 

GAZETA PRESS

 

 WELTON ARAUJO  / Ag. A Tarde/EFE

Tragédia na Fonte Nova vitimou sete pessoas

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