Surfistas próximos da plataforma de AtlântidaFoto: André Roca / clicRBS |
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O tamanho do oceano parece não ser suficiente para que duas tribos convivam em paz: surfistas e pescadores.
Em busca de informações para fazer uma matéria sobre as três plataformas de pesca do litoral norte, me deparei com essa questão pela segunda vez na vida.
Na primeira, ainda durante o curso de jornalismo, em 2000, fiz uma reportagem enfocando as mortes de surfistas enrolados em redes de pesca colocadas no mar de forma irregular.
Agora, pude ver de perto a imprudência de jovens que escolhem uma área de pesca para a prática do surfe. Se arriscam entre pilares de sustentação cobertos de mexilhões afiadíssimos, e entre as linhas, chumbadas e anzóis.
Eles tiram o sossego dos pescadores, algumas vezes até cortando as linhas.
Em Tramandaí, no começo deste ano, surfistas saíram da água e ficaram na espera de um pescador. Quando ele deixou a plataforma, houve troca de xingamentos, empurrões e por pouco não aconteceu algo grave. Segundo o presidente da plataforma de lá, Hélio Cláudio de Camillis, os dois grupos devem ceder um pouco, serem mais pacientes e cuidadosos, mas esse, diz ele, é um problema que não tem solução.
>> O que você acha disso tudo?
Neste sábado, no site de verão, você confere a matéria sobre as plataformas de Cidreira, Tramandaí e Atlântida!
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