Com algumas exceções, o Brasil passou de fase sem convencer plenamente. As atuações ficaram um pouco abaixo - taticamente e tecnicamente - do padrão de adversários mais qualificados. Mas o Brasil compensou com bravura, aguerrimento, dedicação e preparo físico. Conquistou a vaga no octogonal com méritos e justiça, sem brilho, mas com muita competência.
Eu não gostei do que vi em nenhum dos poucos jogos que pude assistir. O Brasil atuou o campeonato inteiro com três volantes - um deles caindo para 3º zagueiro invariavelmente (Chicão), laterais muito abertos, um centroavante que não faz gols, um meia isolado e um goleiro bipolar - hora salvando, hora aceitando gols defensáveis.
Hoje, Beto Almeida deve enfim escalar o Brasil que eu sempre quis ver. E que boa parte da torcida também pedia. O Brasil do povão. Sem Chicão, não entram Régis ou Alex Albert, como fazia Itamar Schulle. A tendência é escalar o Brasil com dois armadores (Aleluia!), abrindo espaço para uma parceria do Júnior Paulista com o isolado Moscatelli.
No gol, Flávio deve dar lugar a Vanderlei. E aí veremos um Brasil, provavelmente, mais equilibrado. Dois zagueiros da profissão, dois laterais se alternando no apoio, dois volantes (um de cada lado), dois meias e dois atacantes - mesmo que o 9 não seja, assim, um nove.
Acima de tudo, confio na capacidade de Beto Almeida organizar melhor estes 11 jogadores. Independentemente da escalação, tenho fé que o Brasil vai valorizar mais a posse de bola, trocar passes e ser mais objetivo. Assim espero.
É às 20h30min, na Baixada, contra o Águia. O preço dos ingressos é R$ 10 até as 18h. O Brasil conta com vocês. Ainda dá. Quem não for, não pode reclamar depois.
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