Kamchatka (Kamchatka, 2002) – dia destes fiz um post bobinho sobre cinema argentino (a dica ainda vale). Pois bem, até hoje este é o argentino que mais me marcou. Começando pela dificuldade em assistir. Demorei anos para encontrar este filme em alguma locadora e só encontrei com a ajuda de uma amiga, a Bina. Mas a busca valeu. Excelente!!! Harry é um menino de 10 anos que tem uma vida normal com qualquer outra criança. Seu mundo muda completamente quando sua família precisa fugir da perseguição da ditadura militar da Argentina. A história é contada sob o ponto de vista deste garoto e os protagonistas não têm nomes, são apenas Papai, Mamãe e Avó. Destaque para as atuações maravilhosas de Cecilia Roth (Mamãe), do galã argentino Ricardo Darín (Papai) e do magnífico Héctor Alterio (Avô). Kamchatka foi o representante argentino para a disputa do Oscar. Um filme sensacional que aborda questões mal resolvidas da ditadura militar argentina sob a perspectiva inocente e leve de uma criança. Quem gosta de cinema argentino deve assistir a este filme. Mas preparem os lenços.
Minha Vida (My Life, 1993) – este é um daqueles "made for cry". Olhem só a história: um homem descobre que está para morrer e decide gravar um filme para seu filho, que ainda não nasceu! Sem mais comentários. Com Michael Keaton e Nicole Kidman.
Hair (Hair, 1979) - o filme de Milos Forman é louco, completamente alucinado. Até hoje não sei se gostei ou não. Mas é impossível não se emocionar no final, quando o alarme toca e Berger (Treat Williams ) – um hippie malucão que tinha entrado no acampamento militar para que seu amigo pudesse sair e ver a namorada -percebe que terá que ir para a guerra da Vietnã! Chega a dar calafrios.
Diário de uma Paixão (Notebook, The, 2004) – filme para quem acredita na plenitude do amor. Acho que, no fundo, todo mundo ainda acredita, por isso que todas as pessoas que conheço que assistiram a este filme se emocionaram. Um senhor visita uma idosa que mora num asilo e sofre de Alzheimer. Ele sempre conta para ela a história de amor entre dois jovens... Estou louca para contar o resto, mas seria sacanagem. No entanto, já dei uma boa dica. Indicado para os românticos inveterados que fazem tudo por amor! Destaque para Gena Rowlands e Ryan Gosling (aquele ator do filme Tolerância Zero, leia aqui).
Nas Profundezas do Mar Sem Fim (The Deep End of the Ocean, 1999) - se alguém ainda não viu este filme, muito cuidado! Se você não estiver num dia bom, é melhor adiar. O filme é lindo, mas triste de morrer! De tão triste que é, cheguei a assistir duas vezes. Depois de perder um de seus filhos, na recepção de um hotel, a vida de Beth Cappadora (Michelle Pfeiffer) desmorona. Ela recebe o apoio de seu marido (Treat Williams, o mesmo de Hair) e da policial Candy Bliss (Whoopi Goldberg) na busca pelo seu filho. Depois de quase 10 anos, o garoto reaparece com outro nome, outra família e não se lembra de nadinha. Isso por si só já é triste o bastante. Mas para Michelle não, pois ela ainda precisa lidar com os problemas de seu filho mais velho, Sam, um garoto problemático que vive entre a culpa pela perda do irmão e a raiva de não ter a atenção da mãe.
Holly Golightly: You know those days when you get the mean reds? Paul Varjak: The mean reds, you mean like the blues? Holly Golightly: No. The blues are because you're getting fat and maybe it's been raining too long, you're just sad that's all. The mean reds are horrible. Suddenly you're afraid and you don't know what you're afraid of. Do you ever get that feeling? Cinema, cinema, cinema!
Por Ju Lessa
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