Estreia neste final de semana, em Porto legre, o drama argentino A Janela, do diretor Carlos Sorin, o mesmo de O Cachorro e Histórias Mínimas. O longa acompanha o último dia na vida de Antonio, um escritor de 80 anos que aguarda a visita de seu filho em sua fazenda no norte da Patagônia. Enquanto avalia sua vida, ele olha pela janela, no horizonte o sol domina o cenário, enquanto a vida de Antonio acaba a cada novo dia.
Estou louca para assista a este filme. Primeiro porque achei muito interessante o trabalho anterior de Sorin. O Cachorro é um drama muito inteligente sobre um homem que, após ser despedido de seu antigo emprego, vê sua sorte mudar após receber um cachorro como pagamento por um serviço. O que mais me encantou foi a simplicidade da história, sem heróis e sem grandes reviravoltas. Um filme sobre o cotidiano e sobre como um fato singelo pode mudar completamente a vida das pessoas.
Em segundo lugar porque gosto muito de cinema argentino. E acho que o Brasil ainda não valoriza o trabalho do país vizinho. Assisti a alguns filmes muito bacanas, entre eles O Filho da Noiva, Kamchatka e Um Amor de Borges. Todos com histórias e interpretações maravilhosas.
Um dia escrevo mais sobre estes filmes. Por enquanto fica a dica para o mais novo trabalho de Carlos Sorin.
Holly Golightly: You know those days when you get the mean reds? Paul Varjak: The mean reds, you mean like the blues? Holly Golightly: No. The blues are because you're getting fat and maybe it's been raining too long, you're just sad that's all. The mean reds are horrible. Suddenly you're afraid and you don't know what you're afraid of. Do you ever get that feeling? Cinema, cinema, cinema!
Por Ju Lessa
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