Todo mundo fala das últimas três temporadas da derrocada tricolor, mas nenhuma feriu tanto o Joinville Esporte Clube como a de 2004. Aquele era para ser o ano da volta por cima do JEC.
Afinal, o clube ganhava de mãos beijadas um estádio moderno pra usar e abusar sem gastar um tostão . Além disso, o então presidente Mauro Batholi assinou o maior patrocínio da história do clube.
Como sempre sonharam os joinvilenses, a marca Cônsul finalmente estava estampada na camisa tricolor. Parceria que rendia ao clube, até o ano passado, R$ 150 mil mensais.
O JEC estava na Série B do Brasileiro e só precisava se manter nessa divisão para arrebentar em 2005. Mas, terminou em 22º e acabou rebaixado para a Série C. Um dos maiores tropeços da história do clube. Muitos talvez nem lembre de alguns nomes daquele elenco.
Mas, a diretoria do JEC apostou em jogadores sem qualidade como os volantes Cléber Orleans, Wellington e o lateral Douglas O ataque tinha Reinaldo Mineiro, jogador que já foi comparado a Ronaldo Fenômeno.
Na época com 29 anos, jogava como alguém em fim de carreira. Ídolos dos jequeanos como o meia Doriva, o lateral Zé Carlos e o atacante Paulinho pouco fizeram.
Por curiosidade, aquele time de 2004 tinha o zagueiro William, titular no Corinthians. Além de um time fraco, a noitada de alguns jogadores derrubou o pouco que havia de bom.
Sobrou para os tricolores apenas imaginarem como ficaria a Arena com o Joinville, pelo menos, na Série B - como já estava rebaixado quando o estádio foi inaugurado em 2004, o JEC jogou até a última rodada no Ernestão.
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