Nesse 1º de março, completei quatro anos de basquete de Joinville. Gostaria de ter muito com que eu pudesse me orgulhar, mas na verdade, agora que começa a acontecer algo parecido com o que eu gostaria de ver em um projeto esportivo. Nada mais gratificante do que ler os jornais do Brasil e ver Joinville na liderança deste NBB, acompanhar o interesse dos pais no encaminhamento dos filhos nas nossas equipes de base e a possibilidade de contar com patrocinadores de marcas expressivas apoiando a luta de todos na busca de termos um projeto mais amplo do que só uma equipe de basquetebol. A formação da equipe de trabalho que organiza e toca o basquete de Joinville é a grande razão deste momento que vivemos. Alguns adversários não entendem que já chegamos ao século 21 e que todos só crescem a partir de um crescimento conjunto, e não como tempos atrás, quando só existiam alguns centros, como São Paulo e Rio. Nosso Brasil continental é riquíssimo em pessoas e características miscigenadas, que nos dão a possibilidade de formação de grandes atletas.
Digo isso porque nossa equipe é constituída por um grupo de pessoas superdeterminadas a colocar em prática esta visão de um mundo melhor, por meio de um envolvimento e participação ativa de todos, da iniciação ao alto rendimento, com funções pré-determinadas, lógico, mas que principalmente se preocupam em dar a grandeza e dimensão que a cidade e o basquetebol merecem. Dr. Ricardo Roesler, eu, Luiz, Sandro, Espiga, Pato, Silvério, Annibal, Edson, Lelo, Gunther, Paulo Ivo, Sambi e tantas outras pessoas envolvidas formamos esta equipe, que é o alicerce de todas as nossas expectativas de fazermos entender que só de forma solidária alcançaremos o respeito. Trabalhamos em conjunto, buscamos o diálogo e a transparência em nossos relacionamentos. Existe em alguns momentos a divergência, mas o egoísmo, a intolerância e as supostas "certezas" que não existem, por meio de uma linha de comunicação e relacionamento confiáveis, logo dão lugar à reciprocidade e ao respeito mútuo, que semeiam o entendimento.
Essa equipe se prepara agora para passos decisivos dentro desta nossa pequena história. A inveja e arrogância de adversários já questionam nossos resultados. Devemos nos defender e continuar céleres rumo aos nossos sonhos, construindo elevado nível de princípios e valores e, por meio deste trabalho, nos organizarmos para esses próximos quatro anos que temos pela frente. Então sim, no complemento dos oito anos à frente do basquetebol de Joinville, possa já ter algo com que me orgulhe totalmente.
A mais fascinante imagem que meus olhos já viram foi, graças à evolução tecnológica, a Terra no espaço. Nosso planeta azul ficou marcado em minha mente, mas minha vida, minha luta é para atingirmos, sem uso da tecnologia e sem irmos tão longe, a beleza da pureza da alma humana, quando poderemos todos juntos alcançar o crescimento da humanidade, com oportunidades claras para todos, justiça social, sem desvio e corrupção dos mananciais que pertencem a todos, e cultivarmos no coração de cada um dos 6 bilhões de pessoas vivas no nosso planeta a possibilidade de crescimento e evolução através de todos os tempos. Rezando o Cristianismo, acreditando em Maomé, devoto da Umbanda, energizado pelo Budismo ou em qualquer outra crença que desenvolva a fé, todos nós formaremos uma unidade com paz e sem violência, com amor e não inveja e com entendimento entre todos os povos.
O paulista Alberto Bial nasceu em 1952. Começou a jogar basquete em 1966. Atuou no Fluminense, Flamengo, Municipal e Mackenzie. Em 1982, assumiu de vez o ofício de treinador. Foi campeão carioca, bicampeão goiano e quatro vezes campeão catarinense. Pelo Vasco, conquistou o Sul-americano de 1998. Bial treina o time masculino de Joinville desde 2005, além de atuar em programas sociais e integrar a equipe de comentaristas da SporTV.
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