Parabéns, Rubro-Negro!Foto: Reprodução, ESPN |
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Todo o brasileiro que gosta de basquete sabe o quanto é bom ver um time nosso desbancando um argentino na casa dele. Por isto, o cenário para a conquista da Liga Sul-Americana de Clubes pelo Flamengo foi perfeito. Jogando contra uma equipe bem montada, uma torcida histérica e uma arbitragem caseira, o Rubro-Negro dos irmãos Marcelinho e Duda, do armador Hélio e do pivô Baby superou o Quimsa na Argentina por 98 a 96 e ficou com a taça. Jogando bem e com elegância. O jogo foi bom, cheio de lances rápidos e com muitas cestas de três pontos.
Veja os minutos finais do jogo
No primeiro quarto, o Flamengo mostrou falhas na defesa e saiu perdendo. O restante do time estava meio desatento, mas Marcelinho estava inspirado e, na segunda etapa, liderou a virada rubro-negra. Faltando 2min50s para o fim da parcial, o ala converteu uma cesta de três e o Rubro-Negro virou para 42 a 41. Mas o armador Victor Hugo Cajal também estava bem no jogo, e virou novamente para 44 a 42 para os argentinos, também com uma bola de três pontos.
O duelo prosseguiu até o final da segunda parcial e o Flamengo terminou vencendo por um ponto – 49 a 48, com 30 pontos de Marcelinho. Enquanto o Quimsa apostava mais no jogo coletivo, o técnico rubro-negro, Paulo Chupeta, apostava tudo no ala da Seleção.
Argentino que se preza marca muito. E o time da casa, que não dava espaços para o Flamengo desde o início do jogo, apertou a marcação no segundo tempo. Principalmente sobre Marcelinho, que, além de ter sempre dois em cima dele, teve que conviver com as vaias da torcida argentina a cada vez que pegava a bola. Assim, o terceiro quarto tinha tudo para se tornar o inferno para os rubro-negros.
Os argentinos viraram bem no comecinho. O destaque da equipe da casa passou a ser o ala Gabriel Horacio Mikulas. O time carioca passou a sentir a marcação e cometer falhas. Duda bateu cabeça com Baby, Helio errou uma bandeja e Baby cometeu uma falta técnica que ninguém entendeu...
Paulo Chupeta orientou o Fla para marcar por zona. Deu certo, os argentinos começaram a errar e o Flamengo equilibrou o jogo. Com Marcelinho apagado, outros destaques surgiram no time brasileiro: seu irmão Duda, também um ala/armador, e o também ala Jefferson William. O armador Hélio mostrou segurança e o pivô Baby, com sua experiência de NBA, não comprometeu. Assim, os cariocas conseguiram se impor e fecharam o terceiro quarto em 72 a 68.
Uma bonita enterrada de Duda quando faltavam oito minutos para o final do jogo levou o Flamengo a abrir 77 a 71, a maior vantagem rubro-negra do jogo até então. Marcelinho deu uma assistência de trás da linha de três para Hélio, que estava embaixo do garrafão para abrir 79 a 71. E Duda mandou uma bola de três para abrir 82 a 71. Começava a cair a casa dos argentinos.
Mas o Quimsa reagiu, com destaque para o brasileiro Wanderson. Os jogadores passaram a apostar em arremessos de longa distância e a vantagem brasileira caiu para três pontos: 79 a 82. Mas aí Marcelinho voltou a aparecer para marcar três pontos. Fernando acertou uma da zona morta e o Fla abria seis pontos, sem abrir mão da marcação por zona, que já não dava tão certo, já que o time da casa apostava em arremessos de longe. Assim, eles viraram novamente com uma cesta de três pontos de Treise. Marcelinho respondeu da zona morta, fazendo 95 a 94.
Aí virou filme de terror. Marcelinho chamou para si a responsabilidade, sofreu falta e converteu um lance livre: 96 a 94 para o Flamengo. Mikulas empatou em dois lances livres, mas Treise fez falta e Duda marcou mais um: 97 a 96 para o Fla.
Aí o lance que decidiu o jogo: Colonesi deixou a bola escapar e cometeu falta ao tentar recupera-la. A bola era do Flamengo, mas os argentinos forçaram a falta. Duda converteu um dos lances e errou o segundo, mas Baby ficou com o rebote e o time carioca conquistou o título inédito, calando a torcida argentina.
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