Michelle chegou a defender a seleção brasileira adultaFoto: Divulgação |
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A morte da Michelle Splitter me pegou de surpresa. Pegou todo mundo de surpresa. Eu ainda estava em férias quando vi aqui no clicRBS que haviam finalmente encontrado uma doadora compatível para ela. Lembrei das últimas declarações que eu li dela. “Não é isso que vai me derrubar”, disse a loirinha de Blumenau, logo quando ficou sabendo do resultado do exame que comprovou a volta da leucemia.
Tudo o que a Michelle queria era jogar basquete. A primeira vez que ouvi falar nela foi em fevereiro do ano passado, quando havia se recuperado da primeira vez que contraiu a leucemia e voltado a treinar há menos de um ano e iria integrar a seleção brasileira que enfrentaria Cuba em alguns amistosos em Havana. Ali já deu para ver que ela era guerreira. Que havia passado por cima de uma doença grave e estava jogando, bem faceira.
Eu não pude ver a Michelle jogando. Quem viu, gostou. Só a vi treinando, em uma reportagem de televisão. Deu para ver que ela era habilidosa como o irmão Tiago. Em tempos de renovação do basquete brasileiro, com a NBB, era mais uma esperança de que dias melhores virão para o Brasil.
Mas uma complicação após o transplante de medula óssea encerrou o sonho de Michelle de continuar jogando basquete. E abalou não só quem gosta do esporte, mas qualquer um que tenha acompanhado luta desta menina. E o que fica para nós é um exemplo de uma pessoa que nunca desistiu. Essa foi guerreira.
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