Confiram as escalações e comparem para analisar qual seleção está melhor escalada e melhor distribuída taticamente |
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Ontem, ao mesmo tempo, a CBF e a revista Placar divulgaram o resultado das premiações "Craque do Brasileirão" e "Bola de Prata". Com base nas duas escalações, fiz uma simulação de enfrentamento. Claro que essa simulação fica prejudicada porque quatro jogadores estão nas duas relações.
Os volantes Hernanes e Ramires, o zagueiro Miranda e o lateral-esquerdo Juan aparecem nas listas da CBF e da Placar. Ainda assim, dá para colocar frente-a-frente as duas seleções.
Ambas são semelhantes na características, e me obrigam a pensar em um sistema tático 4-4-2 com meio-campo em quadrado. Principalmente, devido à presença de articuladores um pouco parecidos.
A da CBF é mais ofensiva. O meio-campo do Craque do Brasileirão tem Diego Souza e Alex. São jogadores que gostam de jogar muito perto da área. No Inter, Alex faz a ligação entre o meio-campo e Nilmar. E Diego Souza chegou a ser escalado no Palmeiras em função semelhante, quase como um segundo atacante.
Já a da Placar conta com dois meias que privilegiam a posse de bola - Tcheco e Wagner são os meias do Bola de Prata. Tcheco pode ser um meia marcador, dependendo da circunstância. E Wagner, da mesma forma, também cumpre funções táticas mais abrangentes, além de se aproximar bastante da área.
Outra diferença importante é no ataque. A seleção do Craque do Brasileirão tem dois centroavantes - Alex Mineiro e Kléber Pereira, o que sugere muita jogada pelos lados e cruzamentos - um contrasenso à presença de meias finalizadores e condutores de bola como Alex e Diego Souza.
Por isso, acredito que a seleção da Bola de Prata está mais equilibrada. Na frente, estão Borges - que mesmo sendo um centroavante, também se movimenta - e Nilmar. Essa dupla favoreceria o estilo de jogo de Tcheco e de Wagner.
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