Desde a queda de rendimento, o Grêmio foi muito cobrado pelo comportamento menos intenso. Ontem, o blog Preleção falou sobre isso. Mas hoje, contra o Palmeiras, o time de Celso Roth recuperou o vigor, principalmente na marcação.
O grande mérito da boa atuação do tricolor frente ao Verdão, no Palestra Itália lotado, foi a marcação adiantada. Além, claro, da concentração e do empenho dos jogadores. O Grêmio se posicionou boa parte do jogo no campo do Palmeiras. Marcel e Reinaldo exerceram marcação-pressão na saída de bola; entre as intermediárias, Tcheco, Carioca e Magrão dominaram Evandro e Leo Lima; Helder jogou mais recuado, cuidando de Elder Granja, mas do outro lado Souza se comportou como um verdadeiro ala, obrigando o Palmeiras a marcá-lo com Leandro e mais um na cobertura.
E na defesa, Celso Roth manteve a sobra com Amaral e Heverton fazendo marcação individual respectivamente em Denilson e Alex Mineiro - Jean pôde assim fazer a cobertura e cuidar ao mesmo tempo das investidas em diagonal de qualquer meia. No clichê do futebolês, como os treinadores gostam de falar, o Grêmio encaixotou o Palmeiras.
Com a bola, enfim o Grêmio mostrou diversas alternativas. Como muitas vezes Pierre recuou para ser um terceiro zagueiro, e Léo Lima não atuou como volante, a frente da área do Verdão esteve aberta. Por ali, Tcheco, Willian Magrão e Souza - como um ala verdadeiro - transitaram freqüentemente. Reinaldo também utilizou este setor do campo para voltar e fazer o pivô, tabelando com Tcheco, Souza e Magrão - o trio de armadores do Grêmio na partida.
A vitória foi justa, e construída por Celso Roth a partir de uma boa estratégia, dentro de um sistema tático eficiente. O Grêmio foi melhor, e recuperou - talvez tarde demais - o desempenho e o comportamento com os quais se manteve líder durante boa parte do Brasileirão.
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