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Acompanhei as rodadas de ontem e hoje da Liga dos Campeões da Europa, e fiquei atento à participação de jogadores que passaram pelo Grêmio e pelo Inter. No total, em 16 jogos, nove representantes da dupla Gre-Nal estiveram presentes na mais rica competição de clubes do Mundo.
A maioria das equipes joga no esquema 4-5-1 com três meias ofensivos. É o sistema tático da moda na Europa. E com ele surge a primeira coincidência deste post do blog Preleção: nossa "Seleção Gre-Nal" da Liga dos Campeões conta exatamente com cinco meio-campistas.
Reunindo todos os ex-jogadores de Grêmio e Inter em uma equipe só, o time do Preleção teria um meio-campo bastante marcador e impetuoso: Lucas (Liverpool) e Rochemback (Sporting) no combate à frente da área, Fernando (Bordeaux) mais centralizado, Felipe Mello (Fiorentina) aberto na direita e Anderson (Manchester United) na esquerda. Luiz Adriano (Shaktar Donetsk), um dos protagonistas do título Mundial do Inter em 2006, completa o sistema tático aliando referência com velocidade.
Na defesa, um verdadeiro paredão: Lúcio (Bayern), capitão do Brasil, e Polga (Sporting), titular incontestável no Sporting. E o goleiro é Cássio (PSV). Somente Cássio e Anderson permaneceram 90 minutos na reserva, e não foram utilizados. Polga, Rochemback, Lúcio, Fernando e Felipe Mello foram titulares; Luiz Adriano e Lucas entraram no segundo tempo.
A segunda coincidência desta Seleção Gre-Nal na Liga dos Campeões é ainda mais oportuna: faltam laterais. Nem Grêmio, nem Inter exportaram bons laterais para os clubes europeus que chegaram à fase de grupos da competição. Não é por acaso, concluo, que a dupla Gre-Nal sofre com seus laterais de hoje: estão saindo das categorias de base muitos bons volantes, excelentes meias, atacantes de destaque e zagueiros competentes. Mas nada de laterais, como comprovam os pontos de interrogação no diagrama tático do post.
Entre os nove ex-jogadores da dupla Gre-Nal presentes nesta rodada da Liga, apenas Felipe Mello não surgiu no Rio Grande do Sul. E Fernando começou no Juventude. Os outros sete jogadores foram criados na base de Grêmio e Inter (incluindo Lúcio, descoberto no Guará ainda jovem). Dividindo os nove, são seis ex-gremistas e três ex-colorados.
Faltam laterais para completar este time. Porque esta escalação, com o sistema tático 4-5-1 proporcionando muitas variações de estratégia e tão difundido nos grandes clubes, poderia dar certo na Liga. Alguém lembra de laterais revelados pela dupla Gre-Nal que estejam na Europa, e poderiam fechar a nossa Seleção fictícia? George Lucas? Mais algum?
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