Foto: Diego Vara |
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Quando Réver fez o gol do Grêmio, em um chute rasteiro, forte, no canto direito do goleiro Douglas, no pior momento do time na partida, a torcida que lotava o Estádio Olímpico, no início da noite deste domingo, vibrou como se a vitória e os três pontos na estreia do Brasileirão estivessem garantidos. nada indicava, naquele período da partida, que o Santos tivesse forças para reagir e chegar ao empate.
Mas aí houve uma falta aos 40 minutos, pela meia direita de ataque do time paulista, longe para assustar. O colombiano Molina ajeitou e acertou um chute preciso, forte, em curva, no ângulo esquerdo de Victor. O goleiro saltou, esticou-se, mas viu a bola passar rente aos dedos esticados para terminar na rede.
Àquela altura, o técnico Marcelo Rospide já tinha substituído Maxi López (D, na foto, com o volante Germano), trocado Jonas por Túlio, mandado Douglas Costa entrar no lugar de Tcheco, mas o time não conseguiu aproveitar as chances de gol. O empate é ruim para uma estreia em casa - e Marcelo Rospide, o técnico, ouviu pela primeira vez gritos de burro.
A torcida correspondeu - e mostrou a confiança absoluta no time. O público chegou a 44.548 pessoas, boa parte delas formada por mulheres, que não pagaram ingresso no Dia das Mães. Um total de 20.239 pessoas tiveram entrada franca no estádio.
O Grêmio volta-se agora, mais uma vez, para a Libertadores. Na próxima quarta-feira, enfrenta o San Martín no Olímpico e deve garantir vaga para as quartas de final da competição.
Jornalista desde abril de 1970, formado pela Ufrgs em 1971, catarinense de Criciúma, onde nasceu no distante 27 de setembro de 1948. No blog, como tem acontecido até agora, você não verá apenas futebol, mas um olhar também sobre os outros esportes, além de um bom espaço para debate.
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