Foto: Valdir Friolin |
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No domingo, o torcedor lotou o espaço da Geral, vibrou, torceu, aplaudiu como se estivesse em uma partida oficial, comoveu os jogadores. A tal ponto que, no fim do treino, eles foram até o fundo do campo e retribuiram com aplausos.
Na tarde de segunda-feira, lá estavam os torcedores de novo (foto), em menor número, é verdade, porque era dia útil, mas também puderam acompanhar e aplaudir o treino.
O que houve em comum nestes dois dias de Grêmio?
Os portões do estádio estavam abertos, franqueados para o torcedor se aproximar de seu time em uma fase importante da Libertadores. Foi pedagógico para aqueles que tinham dificuldades em entender por que a imprensa sempre criticou o excesso de treinos fechados.
Os técnicos têm todo o direito de reservar um dia ou outro para ensaiar estratégias sem que espiões vejam, mas andaram abusando, nos dois grandes clubes gaúchos. Ao manter os portões abertos, o técnico Marcelo Rospide fez uma espécie de convite para que o torcedor se aproximasse - e os jogadores sentiram isso.
Se os portões estivessem fechados, como antes, não teria havido a grande festa e a cumplicidade destes últimos dois dias no Olímpico.
Depois deste apoio todo, certamente o time estará ainda mais motivado para conquistar a vitória na noite desta terça-feira e garantir a liderança absoluta entre os classificados da Libertadores, independentemente dos demais resultados.
Foi um golaço de Rospide e dos dirigentes - e uma boa lição para se levar em conta daqui para a frente.
Jornalista desde abril de 1970, formado pela Ufrgs em 1971, catarinense de Criciúma, onde nasceu no distante 27 de setembro de 1948. No blog, como tem acontecido até agora, você não verá apenas futebol, mas um olhar também sobre os outros esportes, além de um bom espaço para debate.
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