Foto: Valdir Friolin |
Souza não deveria ficar tão incomodado com o fato de não ter ainda uma posição definida no Grêmio e ser obrigado a jogar em vários lugares, sem chances de firmar em um único. Se ele conversar com um bom conhecedor sobre a história do futebol brasileiro vai tomar conhecimento de um personagem chamado Lima.
No grande Santos dos anos 60, Lima só não foi goleiro. Jogou nas duas laterais, foi volante, meia nos dois lados, atacante, foi capitão do time, líder do grupo, ídolo da torcida e um dos jogadores mais valorizados daquele supertime. Lima foi o chamado curinga mais famoso do futebol brasileiro, em todos os tempos. Ninguém jogou tanto em tantas posições diferentes. Nunca deixou de ser titular, portanto. Chegou à Seleção Brasileira, inclusive, e disputou a Copa do Mundo da Inglaterra.
Souza (na foto, durante o treino desta segunda-feira, em Bento) pode repetir ao menos parte desta história - e se firmar no time. Ala quando Celso Roth precisar, meia em certos momentos, volante até. Basta manter a mesma disposição mostrada até agora no grupo.
Jornalista desde abril de 1970, formado pela Ufrgs em 1971, catarinense de Criciúma, onde nasceu no distante 27 de setembro de 1948. No blog, como tem acontecido até agora, você não verá apenas futebol, mas um olhar também sobre os outros esportes, além de um bom espaço para debate.
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