Uma das questões abertas para o jogo da tarde deste domingo era a defesa do Grêmio. Como um setor improvisado, com um zagueiro tirado dos juniores (Héverton), se comportaria em um jogo decisivo no Parque Antárctica? Pois a defesa foi muito bem, com os três jogadores escalados atuando com seriedade, sem dar chances aos atacantes. Héverton foi um dos destaques, ao lado de Amaral e Jean, que teve a má sorte de ser expulso.
No restante da equipe, o Grêmio estava com todas suas opções.
Bastava ter de volta o futebol competitivo de boa parte do campeonato. E ele apareceu também.
Para o torcedor que poderia ter alguma dúvida sobre a importância da dupla Rafael Carioca-Willian Magrão, ela desapareceu em São Paulo. Os dois fazem o meio-campo funcionar. Estiveram ausentes no confronto com o Figueirense e o time sentiu. Voltaram ontem e ele ficou mais solto e organizado.
Souza na ala é a melhor solução para o lugar.
Além disso, Celso Roth armou uma bela estratégia e anulou quase todas as tentativas do Palmeiras. Fez bem Tcheco em elogiar o trabalho do técnico no fim. Foi justo.
Com a vitória de 1 a 0, o Grêmio salta para 63 pontos ganhos, fica a dois do São Paulo e ultrapassa os demais adversários. Continua firme na disputa pelo título, portanto, e deu mais um passado para garantir definitivamente a vaga na Libertadores.
Fez tudo certo no Parque Antárctica. Só a vitória interessava no jogo para impedir que o São Paulo disparasse - e ele conseguiu. Segue o líder de perto.
Jornalista desde abril de 1970, formado pela Ufrgs em 1971, catarinense de Criciúma, onde nasceu no distante 27 de setembro de 1948. No blog, como tem acontecido até agora, você não verá apenas futebol, mas um olhar também sobre os outros esportes, além de um bom espaço para debate.
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