Quando agosto chegou e Souza ganhou condição de jogo, caia de maduro seu aproveitamento como ala direito, posição em que se destacou pelo São Paulo.
Mas, disposto a manter Paulo Sérgio como titular, Celso Roth argumentou que seria um desperdício aproveitar um jogador com a qualidade de Souza pelo lado do campo.
Souza, então, foi testado em várias posições. Jogou no ataque contra o Fluminense, apareceu algumas vezes pelo meio e foi parar na ala esquerda contra o Cruzeiro.
Com raros momentos de bom futebol, Souza já estava em descrédito com o torcedor quando as circunstâncias obrigaram Roth a, finalmente, a escalar o jogador contra o Palmeiras na posição em que se sobressaiu no Morumbi.
Souza foi um dos destaques do time, fez a sua melhor partida com a camiseta do Grêmio e agora o próprio treinador já antecipa que vai mantê-lo na função no jogo contra o Coritiba.
Por essa e outras teimosias, é que Celso Roth não se completa como treinador. Tivesse mais jogo de cintura e, com certeza, completaria com mais êxito o bom trabalho inicial que faz por onde passa.
Pode ser que Celso ainda consiga dar o "pulo do gato" este ano, levando o Grêmio ao título. Mas reconheço que ele se encarregou de dificultar esse caminho ao demorar em rever conceitos e promover as alterações necessárias para evitar a queda de produção da equipe.
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