A presença do São Paulo como o principal rival do Grêmio no momento não é surpresa para este blog. No dia nove de outubro, quando o Tricolor Paulista estava atrás de Palmeiras e Cruzeiro, escrevi o seguinte comentário:
"É mero palpite, mas acho que o São Paulo ainda vai ser o grande adversário do Grêmio no final do campeonato na disputa pelo título.
Meu raciocínio se baseia nos números: o time do Morumbi só está a quatro pontos de distância do Grêmio porque perdeu os dois jogos disputados contra ele. Se tivesse empatado um que fosse, o São Paulo estaria a apenas um ponto da liderança.
Lógico que foi mérito indiscutível do Grêmio vencer as duas partidas, mas vale lembrar que a primeira, na abertura do Brasileirão, ainda pegou o bicampeão brasileiro envolvido com a Libertadores da América. Essa vitória, obtida em São Paulo, é que está sendo o grande diferencial entre os dois times.
Mas, se os pontos ganhos e perdidos são irreversíveis, o que pretendo mostrar com isso? Que, excluindo os enfrentamentos contra o Grêmio, a campanha do São Paulo é superior a de Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo.
E que, apesar de contar com um time menos qualificado que os anteriores, o São Paulo vem comendo o mingau pelas beiradas. Sem alarde, vem chegando. Tropeça de vez em quando, mas sua média recente também é muito boa."
As últimas rodadas provaram que meu alerta tinha sentido. O Grêmio vai mesmo para a reta final do Brasileirão tendo o bicampeão brasileiro nos calcanhares.
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