Como sempre, Grenal não tem favoritoFoto: Reprodução |
Toda semana Grenal começa com a mesma discussão: quem chega melhor para o clássico. O debate é natural. Faz parte da essência do futebol. No caso do Grenal, porém, é saliva gasta à toa. Pelo simples fato de que se trata de um acontecimento à parte dentro de qualquer competição em que esteja inserido.
O que vale para as demais partidas não se adapta ao nosso clássico. Nele não existe lógica nem favorito. A história do confronto é pródiga em exemplos que demonstram a falta de acerto nas previsões. Os três jogos disputados neste ano são a prova mais recente disso.
No primeiro, válido pelo primeiro turno do Brasileirão, o restrospecto do Grêmio era muito melhor. Mas foi o Internacional quem surpreendeu, envolvendo o rival, que só chegou ao empate graças a um erro individual do goleiro Renan.
Na seqüência, vieram os clássicos pela Copa Sul-Americana. Como o Grêmio recorreu a times reservas, o Inter foi apontado como favorito. Mas o que se viu foram duas partidas equilibradas. Tão iguais que a definição do classificado saiu pelo critério do saldo qualificado.
Por isso, acho perda de tempo ficar especulando sobre quem está melhor ou tem mais chances de vencer o jogo. O único dado objetivo da semana é o desgaste físico que o Internacional sofrerá para viajar e jogar no Chile. No restante, os dois vão chegar ao clássico de domingo com o mesmo potencial de vitória.
Levará a melhor quem tiver mais determinação, competência e sorte. Exatamente como aconteceu na grande maioria dos grenais disputados até agora.
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