Foto: Cleber Grabauska |
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Tão fundamental quanto um gravador, microfone ou câmera, a credencial olímpica é peça obrigatória para o jornalista na cobertura em Pequim. O crachá abre muitas portas, facilita o acesso e dá direito a transporte grátis. Esqueceu dele, não adianta conversar. Não passa.
Esse rigor entretanto não funcionou na sexta-feira quando fomos acompanhar o atletismo no Ninho do Pássaro. O nosso grupo, incluindo os guias Li e Lan, estava com os ingressos na mão. E para não perder tempo e evitar as filas, ingressamos no complexo olímpico direto pelo portão da imprensa.
Nós, com as credenciais oficiais, passamos sem problemas. Mas os nossos tradutores, que só possuem um crachá simples de tradutor a serviço da RBS, feito pelo nosso coordenador Norton Marcon, foram barrados.
Em busca de uma solução rápida, Lan e Ricardo mostraram seus crachás da RBS e disseram que estavam auxiliando na cobertura. Não sei se o argumento ajudou, mas os chineses analisaram o crachá deles, discutiram entre si e resolveram liberar o acesso.
Talvez o capricho com que a identificação foi feita tenha solucionado o problema. E esse deve ter sido o único caso em que um crachá da RBS tenha alcançado o mesmo valor da gloriosa credencial olímpica.
Além de acompanhar o dia-a-dia da equipe brasileira em Pequim, com uma atenção especial para a gauchada, vou repassar as curiosidades sobre tudo que cerca os Jogos. Alimentação, costumes, esporte, a vida em Pequim e especialmente como nós, brasileiros, vamos nos virar no meio dos chineses. Se der , vou tentar até descobrir se Mao era mau mesmo.
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