Foto: Diego Azubel, EFE |
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A China chora com a lesão de Liu Xiang. O herói nacional está fora das provas dos 110 com barreiras após sentir uma lesão no pé direito. Ao arrancar na largada que foi queimada, o chinês abandonou a pista, causando uma comoção, primeiro no Estádio Ninho do Pássaro e depois no país inteiro.
O que aconteceu hoje em Pequim pode ser comparado a tragédia do nosso futebol em 1950 diante do Uruguai no Maracanã. Aqui, a cena também se repetiu: a torcida calou, chorou e abandonou o estádio para curar a dor em casa.
A decepção chinesa é maior do que a nossa com a queda de Diego Hipólito, pois Liu Xiang é uma unanimidade nacional desde que conquistou o ouro em Atenas em 2004. O técnico e também seu descobridor, Sun Haiping, não suportou o sofrimento e desabou em choro durante a entrevista.
Para os chineses, que esperavam a festa com o ouro de Liu Xiang, a sua saída pode ser comparada com o que aconteceu com Ronaldo Nazário se a final da Copa de 98 fosse disputada no Maracanã. Ou, como comparou o colega José Alberto Andrade, se Ayrton Sennna, nos seus grandes momentos, disputasse o título em Interlagos, na última corridada da temporada, e rodasse na volta de apresentação.
Além de acompanhar o dia-a-dia da equipe brasileira em Pequim, com uma atenção especial para a gauchada, vou repassar as curiosidades sobre tudo que cerca os Jogos. Alimentação, costumes, esporte, a vida em Pequim e especialmente como nós, brasileiros, vamos nos virar no meio dos chineses. Se der , vou tentar até descobrir se Mao era mau mesmo.
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