Fechando a cobertura na China, deixo algumas boas dicas para quem tiver interesse em visitar Pequim.
Crédito: Caio Klein
O líder Mao Tsé-Tung continua sendo referência quando se fala da China. Ele assumiu a presidência da República Popular da China em 1949 comandando o país com mão de ferro por 27 anos. O seu cartaz continua muito grande. Uma prova disso é o que aparece na entrada da Cidade Proibida.
Crédito: Cléber Grabauska
A popularidade do ex-líder chinês é marcante. Tanto que um dos lugares mais visitados da Praça da Paz Celestial é o Mausoléu onde está exposto o corpo embalsamado de Mao Tsé-Tung falecido em 1976. Aliás, o lugar deveria ser chamado de MAOsoléu.
FUTEBOL
Crédito: Cléber Grabauska
Quando você diz ao um chinês que é brasileiro, logo ele lembra de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Mas por aqui, o futebol inglês é que faz sucesso. O Arsenal é uma prova disso.
MÚSICA
Crédito: Cléber Grabauska
Os chineses gostam muito de cantar e dançar. A música está presente na vida local. Circulando por Pequim, você observa várias RODAS de PAGODA. O grupo que faz mais sucesso por aqui é o FUNDO DE QUINDAO.
Crédito: Cléber Grabauska
Mas a música brasileira faz sucesso por aqui. Principalmente a Jovem Guarda.
CINEMA
Crédito: Cléber Grabauska
O sucesso de bilheteria em Pequim é uma refilmagem de Hollyywood: Taxi Driver.
PARQUES
Crédito: Cléber Grabauska
Além do Parque da Le Den Sao, outra boa opção de passeio em Pequim é o Lago Houai. Lá, você pode curtir a natureza e aproveitar toda infra-estrutura de um parque com várias áreas verdes, bons restaurantes e uma boa estrutura de lazer.
OLIMPÍADA
Crédito: Cléber Grabauska
E com o fim dos Jogos Olímpicos, Pequim ganha uma excelente estrutura esportiva. São vários ginásios novos e um grande e belíssimo estádio, o Ninho do Pássaro, o Engenhão deles.
Foto: Cleber Grabauska |
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Tão fundamental quanto um gravador, microfone ou câmera, a credencial olímpica é peça obrigatória para o jornalista na cobertura em Pequim. O crachá abre muitas portas, facilita o acesso e dá direito a transporte grátis. Esqueceu dele, não adianta conversar. Não passa.
Esse rigor entretanto não funcionou na sexta-feira quando fomos acompanhar o atletismo no Ninho do Pássaro. O nosso grupo, incluindo os guias Li e Lan, estava com os ingressos na mão. E para não perder tempo e evitar as filas, ingressamos no complexo olímpico direto pelo portão da imprensa.
Nós, com as credenciais oficiais, passamos sem problemas. Mas os nossos tradutores, que só possuem um crachá simples de tradutor a serviço da RBS, feito pelo nosso coordenador Norton Marcon, foram barrados.
Em busca de uma solução rápida, Lan e Ricardo mostraram seus crachás da RBS e disseram que estavam auxiliando na cobertura. Não sei se o argumento ajudou, mas os chineses analisaram o crachá deles, discutiram entre si e resolveram liberar o acesso.
Talvez o capricho com que a identificação foi feita tenha solucionado o problema. E esse deve ter sido o único caso em que um crachá da RBS tenha alcançado o mesmo valor da gloriosa credencial olímpica.
Foto: Ricardo Duarte |
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Michael Phelps foi o personagem da primeira semana de Pequim com as duas oito medalhas na natação. Depois dele, Ulsain Bolt assumiu o posto de estrela dos Jogos Olímpicos com as suas três vitórias no atletismo. O garato jamaicano, que completou 22 anos na quinta-feira, entrou para a história como o primeiro velocista a vencer e quebrar três recordes numa mesma edição dos Jogos Olímpicos.Ele venceu os 100m, 200m e comandou a equipe jamaicana no revezamento 4 x 100.
Apesar desse imenso sucesso, Bolt não é unanimidade em Pequim. Tanto que o próprio presidente do COI, Jacques Rogge fez uma recriminação ao atleta, dizendo que ele deve levar o ideal olímpico mais a sério e começar a respeitar os adversários.
Entre os alemães, o jamaicano é visto com desconfiança. O atleta Tobias Unger lançou suspeita sobre o desempenho de Bolt. A posição de Unger é apoiada pela própria Federação Alemã que sugere que o Bolt seja usuário de substâncias proibidas e questiona sua melhora "repentina".
Dos 205 países que disputam os Jogos de Pequim, apenas 25 realizam exames antidoping nos seus atletas. A Jamiaca não está entre eles.
Enquanto uns suspeitam e outros acusam, Róbson Caetano aposta. O ex-atleta e atual comentarista da Rede Globo está maravilhado com a capaicidade de Bolt. Para Rósbon, o jamaicano será um dos maiores atletas de todos os tempos com um potencial muito maior do que o do norte-americano Carls Lweis.
Foto: Caio Klein |
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A Cidade Proibida foi construída no século 15 através do esforço de um milhão de empregados. Trata-se de uma fortaleza que abrigou 24 imperadores chineses de 1420 até 1911. O último foi Pu Yi, coroado em 1908, quando tinha apenas 2 anos de idade (sobre ele Bernardo Bertolucci fez o filme "O Último Imperador"). A cidade foi fechada em 1911, com a deposição de Pu Yi, mas ele foi autorizado a morar no palácio até 1924. Depois disso, partiu para o exíilio e acabou anistiado em 1959, quando voltou para Pequim e acabou sua vida como jardineiro.
A cidade tem três portões visiveis: o central era somente para a entrada do imperador, o da direita para a imperatriz e o da esquerda para convidados e pessoas que tivessem direito de acesso. A fortaleza conta também com outros portões menores por onde entravam os empregados e a guarda.
A Cidade Probida foi reaberta para visitação, em 1949, por Mao Tse Tung. A entrada principal da construução ostenta uma foto do líder chinês com três andares de altura. Estima-se que sete milhões de ingressos são vendidos anualmente para a Cidade Proibida, o que a torna um dos destinos turísticos mais cobiçados do mundo.
Foto: Cleber Grabauska |
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Essa aconteceu com o repórter André Silva que está seguindo o time do Dunga desde Cingapura. Ao chegar em Pequim segunda-feira para acompanhar o treino da Seleção Brasileiro, ele auxiliou-se de uma voluntária para saber onde localizava-se o Haidian Stadium.
A menina que o atendeu foi extremamente solícita. Inclusive escreveu um bilhete com todas as instruções para ser entrergue ao motorista de táxi. O problema é que foi escrito em mandarim. Por via das dúvidas, a voluntária deixou o telefone de contato para caso surgisse um imprevisto.
Essa quem conta é o colega José Alberto Andrade, que, além de repórter esportivo, é ligado nas coisas do campo.
Galvão Bueno tem o Rio Grande no coração. O narrador da Rede Globo possui fazenda em Pedras Altas, na região da Campanha gaúcha, onde cria bovinos da raça Angus, ovelhas e cavalos crioulos.
Há mais de 10 anos ele tem sua GB Agropecuária, sediada em Londrina e, de um tempo para cá, estabeleceu parceria com com criadores gaúchos como Luiís Anselmo Cassol, sendo sócio dele como proprietário da grande campeã da raça Angus da última Expointer. Também é parceiro de José Paulo Cairoli, presidente da Federasul, que é criador em Alegrete.
Em meio à uma vida cheia de viagens pelo mundo, uma das preferências do narrador é ir para a fazenda em Pedras Altas, ode gosta de comer costela bem gorda e carne de cordeiro. A criação de cavalos crioulos está começando.
- É o lugar em que me sinto mais tranqüilo. Quando terminar a temporada da Fórmula Um vou dar um jeito para passar uns dias na campanha. Uso bombacha, bota e gosto muito deste lado castelhano do gaúcho.
A brincadeira fica por conta do tratamento da peonada que o saúda com um apropriado trocadilho:
“Tchê, Galvão, Buenas!!!!!”
Em breve Galvão Bueno lançará sua produção própria de carne, com a cruza do Angus com o Nelore.
Ele lamenta que não poderá comparecer à próxima Expointer em função do calendário da Fórmula Um.
Foto: Diego Azubel, EFE |
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A China chora com a lesão de Liu Xiang. O herói nacional está fora das provas dos 110 com barreiras após sentir uma lesão no pé direito. Ao arrancar na largada que foi queimada, o chinês abandonou a pista, causando uma comoção, primeiro no Estádio Ninho do Pássaro e depois no país inteiro.
O que aconteceu hoje em Pequim pode ser comparado a tragédia do nosso futebol em 1950 diante do Uruguai no Maracanã. Aqui, a cena também se repetiu: a torcida calou, chorou e abandonou o estádio para curar a dor em casa.
A decepção chinesa é maior do que a nossa com a queda de Diego Hipólito, pois Liu Xiang é uma unanimidade nacional desde que conquistou o ouro em Atenas em 2004. O técnico e também seu descobridor, Sun Haiping, não suportou o sofrimento e desabou em choro durante a entrevista.
Para os chineses, que esperavam a festa com o ouro de Liu Xiang, a sua saída pode ser comparada com o que aconteceu com Ronaldo Nazário se a final da Copa de 98 fosse disputada no Maracanã. Ou, como comparou o colega José Alberto Andrade, se Ayrton Sennna, nos seus grandes momentos, disputasse o título em Interlagos, na última corridada da temporada, e rodasse na volta de apresentação.
Foto: Ricardo Duarte |
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Entramos na última semana de competição em Pequim. Ontem, tivemos mais um domingo de decepção.
No da semana passada, também num domingo,o gaúcho João Derly ficou na metade do caminho e não trouxe a tão esperada medalha de ouro no judô. Na terça, ela também não veio com Tiago Camilo, que pelo menos teve o consolo do bronze.
A tão esperada medalha surgiu no sábado, em grande estilo com César Cielo, vencedor dos 50 metros livre na natação.
E o domingo que seria de consagração para Diego Hipólito, acabou sendo de frustração completa na ginástica artística com Daiane e Jade. Nenhuma medalha, mas muito choro.
Até aqui,mesmo com as cinco medalhas já conquistas,tivemos mais decepções do que alegrias. Dá pra dizer que o placar tá 2 a 1 para os fracassos brasileiros.
Em Atenas tivemos cinco ouros, duas pratas e três bronzes. Para tentar repetir esse desempenho, teremos que buscar mais quatro ouros. Eles até poderiam chegar todos através do vôlei. Mas a instabilidade do time de Bernardinho e a perda de uma dupla feminina na na praia complicam essa possibilidade.Temos Jadel Gregório e Maurren Maggi no atletismo. E se ainda faltar algum ouro, ainda podemos torcer pelo futebol. Tudo bem, que nunca levamos a medalha. mas, quem
sabe, agora não é a nossa vez?
Foto: Ricardo Duarte |
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Para participar do RBS Notícias de sábado, 19 horas aí no Brasil, o pessoal aqui ,em Pequim precisou madrugar no domingo chinês.
Atrasado, precisei ser chamado pelo Túlio Milman às 5 horas da manhã. Pegamos um taxi e, antes do amanhecer, chegamos ao Beihai, um parque grande, bem preservado e com um lago que serviu de cenário.
Combinamos a entrada e ficamos aguardando o momento de entrar no ar. Com o comando do Túlio Milman e da Eduardo Streb; eu, o David Coimbra e o Marcos Catiel fizemos uma avaliação dos jogos e apontamos possibilidades de medalhas. Com o trabalho de câmera do Daniel Musa,participamos do RBS Notícias, do TVCom Esporte, Jornal da TVCom e o Castiel ainda deu o seu recado para o noticiário de Santa Catarina.
A função terminou por volta das 6h40min, no horário local.E enquanto trabalhávamos, o parque acordava. Pequim despertava e começava a se movimentar. Mesmo para nós, porto-alegrenses, habituados com as coisas da "cidade grande", vimos no Beihai algumas coisas que nos surpreenderam, como por exemplo as dezenas de pessoas que nadavam de manhã cedo no lago. Centenas de "velhinhos" começaram a circular, correndo, praticando taishishaun, cantando e dançando.Aliás, os "velhinhos" de Pequim são reconhecidos só pela aparência, não pelo comportamento.
Outra surpresa foi a quantidade de cachorros. Vários. Pulando, latindo e correndo, indiferentes ao folclore que se criou a respeito do consumo da sua carne na cozinha chinesa.
E a última novidade do amanhecer no parque foi a presença dos gambás. Ou melhor "gambás". É, até mesmo os comportados chineses abusam do trago. Próximo de onde fazíamos a participação nos noticiários da RBS, começaram a aparecer alguns jovens que abusaram da bebida e dormiram nos bancos de um recanto do parque. Inicialmente, tentaram, aos gritos, chamar a atenção, mas como não obtiveram sucesso, seguiram os seus caminhos e logo desapareceram.
Foto: Ricardo Duarte
Foto: Caio Klein |
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A bermudinha da criança não está rasgada, não.Como o uso de fralda descartável não é uma coisa muito comum, as mamães apelas para a praticidade na hora de vestir os pequeninhos. Assim, o vestuário infantil já é projetado com esse detalhe anatômico.
Caso a criança tenha vontade de fazer um cocozinho básico, é só agachar-se e pronto. Nada que um lencinho úmido não resolva. Lavou tá novo.
Além de acompanhar o dia-a-dia da equipe brasileira em Pequim, com uma atenção especial para a gauchada, vou repassar as curiosidades sobre tudo que cerca os Jogos. Alimentação, costumes, esporte, a vida em Pequim e especialmente como nós, brasileiros, vamos nos virar no meio dos chineses. Se der , vou tentar até descobrir se Mao era mau mesmo.
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