O empenho prometido por Toledo e Marcílio Dias no confronto que poderia ajudar a classificação do Inter-SM para a segunda fase da Série C do Brasileirão ficou só no discurso mesmo. Ontem, em Toledo (PR), os dois times deixaram claro que o empate seria um ótimo resultado. Pior: depois do jogo, o volante Rafinha, do Toledo, em uma entrevista a uma emissora paranaense, reproduzida ontem à noite pela rádio Imembuí, admitiu que o empate havia sido acertado entre as duas equipes. - O que aconteceu é feio, mas temos de pensar no nosso futuro - disse o jogador do Toledo ao final da partida. O presidente do Engenheiro Beltrão, Luiz Linhares, ao ter conhecimento da declaração de Rafinha, entrou em contato com o presidente do Inter-SM, Carlos Rempel. Os dois clubes devem entrar com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a desclassificação de Toledo e Marcílio Dias na Série C. O recurso terá como base o artigo 275 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - "proceder de forma atentatória à dignidade do desporto, com o fim de alterar resultado de competição" -, cuja pena prevê a eliminação dos clubes envolvidos. O diretor de futebol do Toledo, Irno Picinini, foi procurado pelo Diário, mas não atendeu ao celular. Já o presidente do Marcílio Dias, Marlon Bendini, nega a armação. - O jogo foi um sufoco. Teve bola na trave e pênalti não-marcado a nosso favor. É claro que os últimos cinco minutos foram administrado, mas isso é normal - explica Bendini.
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