Márcia e o marido, no JapãoFoto: Arquivo Pessoal |
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Márcia Chie Hara Pydd
Porto Alegre/RS
O melhor do Centenário, para mim, está sendo o despertar de uma reflexão introspectiva.
Se por um lado sou japonesa porque meus pais são imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil na década de 60, por outro sou brasileira porque nasci em um país grandioso chamado Brasil.
Se por um lado a comida japonesa faz parte da minha refeição diária, e aprendi desde criança a comer utilizando hashi, por outro chimarrão seguido de churrasco é minha comida predileta.
Se por um lado tenho traços típicos japoneses - cabelos lisos e pretos e olhos puxados -, por outro, meus filhos serão mestiços - com cabelos nem tão pretos e olhos nem tão puxados - porque casei com um gaúcho de Ijuí, loiro e de olhos claros, que, aliás, ama o Japão.
Todos esses lados podem parecer distantes um do outro, como o Brasil e o Japão geograficamente estão, ou até mesmo antagônicos entre si, mas passaram a fazer parte de um sentimento único e harmônico de uma gaúcha nissei que ama o Brasil e o Japão.
As irmãs Suzuki, jornalistas e netas de japoneses, apresentam aqui o que há de mais bacana, inusitado e relevante na cultura japonesa. Com muita informação e interatividade, mostram como os costumes nipônicos vieram se entremeando aos brasileiros em cem anos de imigração.
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