Foto: Arquivo Pessoal |
Ives Mizoguchi
Porto Alegre/RS
Para nós, brasileiros que temos em nossos antepassados ligações com o Japão, esta festa traz uma consciência de algo que não nos dávamos conta: também pertencemos a esta cultura milenar e nossas maneiras tem um pouco do ser do povo que vive por lá.
Já não somos japoneses de verdade, somos brasileiros, mas nossas ligações vão além do que compreendemos.
No meu caso, que meu pai veio de lá, mas com vontade de fazer parte da cultura do país e ainda casou com uma brasileira, estou ainda mais distante da vida japonesa, mas tudo isso acaba perdendo toda a lógica quando me encontro em frente a uma pessoa com os olhos amendoados; acaba se criando uma identificação imediata. Muito interessante!
Mas ao mesmo tempo, acredito no que a Anik fala, que o mais importante do Centenário da Imigração é a possibilidade de as pessoas interagirem mais, se sentirem mais próximas por ter um passado em comum, e penso que o que vale realmente são as relações que podemos ter com o que está à nossa volta, pessoas, fatos que nos emocionam de toda forma, de uma maneira boa ou má, mas coisas que envolvem nossos semelhantes.
A história fica para o tempo contar, assim como nossos antepassados hoje são história, de alguma forma o que vivemos hoje será histórico, portanto, o centenário e todas as coisas que o envolvem são muito importantes pra nós, mas neste momento, o importante é a história que vivemos e tudo que esta data pode nos trazer!
As irmãs Suzuki, jornalistas e netas de japoneses, apresentam aqui o que há de mais bacana, inusitado e relevante na cultura japonesa. Com muita informação e interatividade, mostram como os costumes nipônicos vieram se entremeando aos brasileiros em cem anos de imigração.
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