Dona Yasue cumpre um ritual diário e respeitoso de orações. Além de agradecer, ela reza pelo marido, Tadahiko Ozaki, que morreu em 2007. Junto ao nome, escrito em japonês talhado em uma placa de madeira que fica em um oratório, ela acende uma vela e incenso.
Duas vezes por dia, de manhã e à noite, ela pára em frente ao local e reza em silêncio. Às vezes suspira. As memórias, me contou a oba-chan, são as melhores.
Me disse que o marido gostava muito de viajar e com ele conheceu diversos lugares do Brasil. Lembra das viagens a Gramado e a São Paulo, onde esteve mais de 20 vezes. Segundo ela, o marido gostava muito de dirigir e sempre levava seus convidados em passeios de carro pela colônia.
Pela foto dele, que fica junto ao oratório, e pelas histórias que me foram contadas, seu Tadahiko Ozaki era um senhor tão amável quanto ela. E feliz também.
As irmãs Suzuki, jornalistas e netas de japoneses, apresentam aqui o que há de mais bacana, inusitado e relevante na cultura japonesa. Com muita informação e interatividade, mostram como os costumes nipônicos vieram se entremeando aos brasileiros em cem anos de imigração.
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