Foto: Adriana Franciosi |
Fartura na mesa parece ser uma regra aqui na casa da dona Yasue. Todos os dias, me assusto com a quantidade e variedade de pratos servidos. Como eu já havia falado em outro post, o cardápio sempre inclui comidas japonesas. Sempre. Depois de uma semana, já experimentei coisas que antes nem chegava perto e me habituei com o chá verde. Mas este, só depois das refeições, não durante. E olha que comida japonesa às vezes dá trabalho de fazer... não é como aquelas massinhas que só se coloca água quente, mexe um pouquinho, e está pronta. Exige preparo, mistura, variedade e às vezes técnica, como o sushi que você vê aí na foto, que por sinal estava delicioso. E quanto à fartura, este prato era inicialmente só para nós duas. Claro que sobrou. Era comida para um Exército, como eu digo a ela todos os dias. Ela sempre dá risada e me diz que não sabe fazer pouca coisa, que é hábito. Eu já estava preocupada, pensando que ela fazia tudo aquilo para mim quando ontem, depois da maratona do karaokê, dona Yasue, um pouco cansada, me pergunta se eu gosto de lámen. Respondi que sim e fui atrás dela na cozinha. Lá estava ela, colocando água quente na massinha, mexendo um pouquinho e pronto. Um potinho para cada uma. Bem japonês também.
As irmãs Suzuki, jornalistas e netas de japoneses, apresentam aqui o que há de mais bacana, inusitado e relevante na cultura japonesa. Com muita informação e interatividade, mostram como os costumes nipônicos vieram se entremeando aos brasileiros em cem anos de imigração.
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