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Decepção. Essa é a palavra exata para expressar meu sentimento em relação ao Nelsinho Piquet. Em termos de piloto, não por causa desta "delação premiada", que uma revista inglesa afirma ter acontecido para tentar livrar o jovem piloto brasileiro de uma punição da FIA no caso da batida proposital no muro de Cingapura. Se essas coisas aconteceram - a batida proposital e a delação premiada -, Nelsinho terá sido um dos pilotos com carreira mais curta na F-1. Se a FIA não puni-lo, o circo tratará de fazer isso.
Mas a minha decepção é pelo piloto Nelsinho. Eu esperava muito dele. Muito, mesmo! Ele pode não tido o mesmo carro do Fernando Alonso neste um ano e meio de Renault, mas os erros cometidos foram os mais primários possíveis. E se ele topou a jogada proposta pelo Flavio Briatore, a da batida proposital, tem de assumir como homem e pagar o preço. Não importa em que condições ele estava naquele momento dentro da equipe ou se uma recusa poderia resultar na sua saída. Não importa. Nenhum esportista pode aceitar isso.
No outro lado desta foto aí de cima, que tem no meio o Heikki Kovalainen na preparação física dos pilotos da Renault em 2007 (o Nelsinho era o piloto de testes), está o Giancarlo Fisichella. No outro lado da foto e no outro lado do bonde da História. Sempre falei mal do Físico, mas mordi a língua e me desculpei depois de sua fantástica corrida em Spa. Fisichella sempre sonhou com a Ferrari, e chegou lá. O banco de Felipe Massa estará sendo muito bem ocupado até o fim do ano. E podem ter certeza: dentro daquele capacete do carro 3 estará o homem mais feliz do mundo nestas cinco provas finais do Mundial.
Responsável pela cobertura do Mundial de Fórmula-1 no Grupo RBS, o jornalista Daniel Dias tem 49 anos. No blog, ele revela detalhes, bastidores e novidades da competição.
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