Esta final de Gauchão se coloca como uma das mais equilibradas dos últimos anos. Juventude e Inter têm uma certa semelhança nos aspectos que os habilitam ao título, o que torna impossível apontar um favorito.
Por exemplo: a questão da touca, sempre presente nos confrontos. O Juventude tem a mística a favor este ano, com duas vitórias nos confrontos até agora. Mas o Inter, no meio da semana, passou pelo Paraná, que também era uma de suas toucas, e ganhou motivação.
O alviverde conta com o artilheiro Mendes, o colorado tem Alex (se jogar) e Nilmar, um jogador de grande capacidade. Na média técnica, creio que o Inter leva certa vantagem, apesar dos desfalques, mas o Ju tem um melhor trabalho coletivo.
Ainda na questão psicológica, o Juventude tem todo o empenho para voltar a ser campeão, depois de 10 anos. Esse número tem um certo simbolismo. Já o Inter, depois de ver o Grêmio festejar o título duas vezes, também tem todas as razões do mundo para dar toda a máquina.
Como se observa, há muitos componentes que envolvem a decisão. Por isso, ao contrário das outras decisões e estapas anteriores deste campeonato, não arrisco nenhuma previsão, sequer a indicação de um leve favoritismo. Seria uma temeridade.
A equipe de Esportes do jornal Pioneiro comenta os lances, novidades e todos os assuntos relacionados a Caxias e Juventude
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