Foto: Emilio Naranjo, EFE |
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Brasil x Sono. Foi o jogo que eu assisti nesta madrugada. As meninas de Zé Roberto massacraram o Cazaquistão nos dois primeiros sets, por 25 a 13 e 25 a 6 e, depois de uma série de modificações-testes do treinador, fecharam o terceiro em 27 a 25.
Foi um bom treino. Boa oportunidade para o técnico testar Sassá e ver que ainda não dá pra contar muito com ela. Uma chance também de colocar Mari em sua posição original - a de oposta. Aliás, muito bem desempenhada por uma das melhores jogadoras - da atualidade - desta seleção. A idéia é ter uma substituta à altura de Sheilla, já que a fama da garota percorre o mundo, o que resulta em forte marcação do bloqueio quando ela está na rede.
Fofão, a propósito, tem boa carreira de técnica pós-Olimpíada. A levantadora sabia da intenção de seu comandante e usou e abusou das reservas. Jaqueline foi aproveitada no fundo e na ponta para ganhar ritmo de jogo. Sassá, como eu já disse, teve um péssimo aproveitamento, mas pôde sentir a bola e a pressão do jogo - quase mínima, diga-se.
O bloqueio do Brasil foi ótimo. Até meados do segundo set, enquanto o sono não tinha tomado conta de mim, contei oito pontos neste fundamento. Paula Pequeno e Mari imbatíveis. Até a Fofão bloqueou, no ponto final do jogo.
Para que serviu a partida? Além de colocar o Brasil mais próximo da liderança da chave, foi um teste de homogeneidade para Zé Roberto ver com quem ele pode e com quem não pode contar em certos momentos olímpicos. E, principalmente, para se preparar ao grande clássico da madrugada de domingo, contra a Itália. Este eu quero assistir de camarote. O sono não vai chegar nem perto.
P.S.: Fica meu registro de admiração ao Marco Freitas, sempre enriquecendo as transmissões da Sportv com seus comentários pontuais, técnicos e muito bem entendidos do assunto. Carol Gattaz também se saiu muito bem nesta partida. Bem melhor que o Carlão ontem, diga-se!
Blogueiros: Luciano Smanioto e Bruna Bernardes Das quadras para a redação. Luciano Smanioto foi ponteiro e jogou vôlei até os 24 anos. Foi parar no jornalismo e neste blog comenta as partidas e as equipes da Superliga Nacional, Liga Mundial, entre outras competições que envolvem o esporte.
Bruna Bernardes jogou profissionalmente como oposta. Largou as quadras em 2006, depois de ter atuado em clubes do Brasil e da Espanha. Foi parar no jornalismo e agora passa a escrever sobre o esporte que acompanha bem de perto desde os 10 anos, quando começou a jogar.
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