Enfim, um grupo. Entrosado, forte e confiante!Foto: Divulgação, FIVB |
Agora, não tem pra ninguém. O Brasil atropelou Cuba pelo Grand Prix em rápidos 3 sets a 0, com parciais 25 a 14, 25 a 15 e 25 a 20, pra lá de convincentes. Um espetáculo em quadra. Confiança, determinação e know how das meninas, tudo com uma pitada fundamental de união e entrosamento. Elas derrubaram as últimas invictas desta fase final. Agora, só o Brasil tem 100% de aproveitamento.
A vitória deste sábado praticamente assegurou o Brasil como campeão do GP. Foi uma final antecipada, entre as duas equipes que vinham invictas nesta fase final.
(Confira a tabela)
Se eu fosse o Zé Roberto, pediria que esquecessem a frase de que o Grand Prix seria uma pedra no sapato. Eu diria que o Grand Prix, às vésperas da Olimpíada, foi essencial para que as meninas tivessem o tempo necessário para amadurecerem em quadra como um time. E que time!
Esta equipe não lembra em nada a de quatro anos atrás. Esqueçam aquele amarelão inexplicável de Atenas. Esqueçam a campeã olímpica China. Esqueçam a força das cubanas. Pensem apenas no entrosamento brasileiro que tem tudo para fazer com que o ouro em Pequim seja verde e amarelo. Esqueça da falta de confiança nas meninas do Brasil. Elas estão dando um banho de voleibol neste Grand Prix. Lembrem-se, no entanto, de que as equipes olímpicas virão mais reforçadas e que o ritmo tem que continuar.
Mais uma vez, assistimos ao brilho de Mari em quadra, dominando as estatísticas de pontuação no ataque (ela anotou 17 pontos). Além disso, tivemos a solidez da central Thaíssa no bloqueio, do alto de seus 1m96cm de altura ela marcou cinco pontos no fundamento. Não teve para ninguém. Nem Rosir Calderón, Yumilka Ruiz e Daimi Ramirez, os destaques da equipe cubana.
Uma vitória para dar moral em um clássico. Vale a aposta: se continuar assim e tiver força para superar os obstáculos dos reforços olímpicos, ninguém tira o ouro desta seleção, porque o psicológico, tá sobrando em quadra. Que venha o Japão!
Blogueiros: Luciano Smanioto e Bruna Bernardes Das quadras para a redação. Luciano Smanioto foi ponteiro e jogou vôlei até os 24 anos. Foi parar no jornalismo e neste blog comenta as partidas e as equipes da Superliga Nacional, Liga Mundial, entre outras competições que envolvem o esporte.
Bruna Bernardes jogou profissionalmente como oposta. Largou as quadras em 2006, depois de ter atuado em clubes do Brasil e da Espanha. Foi parar no jornalismo e agora passa a escrever sobre o esporte que acompanha bem de perto desde os 10 anos, quando começou a jogar.
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